Combate ao fogo na Serra do Amolar já mobiliza 50 militares e 3 aeronaves
As chamas começaram no dia 28 de setembro, no topo de uma morraria, a quase 900 metros de altitude
RESUMO
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O incêndio na Serra do Amolar, no Pantanal de Corumbá, persiste pelo 14º dia consecutivo, atingindo 25 mil hectares. O combate às chamas conta com 50 militares, incluindo equipes do Prevfogo, IHP, brigadistas voluntários e bombeiros, além de suporte aéreo com dois aviões e dois helicópteros. O fogo teve início em 28 de setembro, em área de difícil acesso a 900 metros de altitude. A Prefeitura de Corumbá decretou estado de emergência por 90 dias devido às condições climáticas adversas, com 35 dias sem chuvas significativas, altas temperaturas e ventos fortes.
O fogo na Serra do Amolar, no Pantanal de Corumbá, chega ao 14º dia, com focos de calor em 25 mil hectares. Para combater o fogo, a equipe foi reforçada e atualmente trabalham 50 militares.
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São 30 combatentes do Prevfogo (Programa de Brigadas Federais de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais), 10 do IHP (Instituto Homem Pantaneiro), seis brigadistas voluntários da Comunidade do Amolar e quatro bombeiros da Barra do São Lourenço.
Além disso, há dois aviões da Defesa Civil e um helicóptero do Ibama atuando no lançamento de água e deixando equipes em áreas estratégicas.
As chamas começaram no dia 28 de setembro, no topo de uma morraria, a quase 900 metros de altitude, o que dificulta o acesso terrestre.
Segundo o coordenador do Prevfogo (Programa de Brigadas Federais de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais) em Mato Grosso do Sul, Márcio Yule, a equipe está trabalhando em três frentes: Acurizal, que é uma reserva na Serra do Amolar; na Gaíva, próximo da fronteira com a Bolívia, e na Comunidade do Amolar.
“A ideia é bater nessa frente que está mais crítica, na Gaíva. Hoje e amanhã o combate ao incêndio não para. A equipe trabalha em revezamento durante a noite, quando necessário e possível”, explicou.
Sobre a expectativa do fim dos incêndios, ele diz que “não há uma estimativa de extinção, mas a situação está bem mais tranquila do que quando o combate começou. Em incêndios florestais, não dá para afirmar nada até a extinção. As fases do combate são: reconhecimento, ataque, controle, extinção e vigilância. Todas essas etapas precisam ser cumpridas”, pontuou.
A Prefeitura de Corumbá também decretou estado de emergência pelo período de 90 dias. O decreto foi motivado pelo cenário climático: 35 dias sem chuvas significativas, altas temperaturas, ventos fortes e acúmulo de vegetação seca.
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