Chuva chega a Corumbá enquanto brigadistas reforçam combate ao fogo
Município registra ventos de 22 km/h e queda gradual na temperatura
A chuva, enfim, chegou a Corumbá e a algumas regiões do Pantanal, trazendo alento e esperança de contribuir para a extinção dos focos de incêndio que, há mais de uma semana, estão devastando a Serra do Amolar, ao norte da cidade, situada a 428 quilômetros de Campo Grande.
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As precipitações eram aguardadas desde o início da tarde desta segunda-feira (6), com a mudança repentina do tempo na região, onde não chove há vários meses. O céu ficou nublado, com ventos fortes, chuviscos e queda de temperatura, de 39°C para 33°C; porém, o clima permaneceu abafado.
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Por volta das 18h, a chuva finalmente chegou com rajadas de vento e trovões cortando o céu do Pantanal, perdurando por cerca de 40 minutos e alagando algumas ruas no centro e nos bairros. Após uma trégua, a chuva voltou neste momento com intensidade e ventos de 22 km/h.
No Pantanal, conforme apurou o Campo Grande News, a chuva chegou à região da Baía do Castelo, distante 90 km ao norte da cidade. Moradores próximos à Serra do Amolar, onde ocorrem focos de calor intensos, relataram que o tempo está fechado e venta muito.
“Por enquanto, só chuva de fogo”, ironizaram. Com a situação crítica no Amolar, onde o fogo avança pela borda que faz fronteira com a Bolívia, o combate por terra será reforçado com a chegada de mais 15 brigadistas do Prevfogo (Programa de Brigadas Federais de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais) para a formação de duas linhas de defesa.
“A nossa esperança é que essa chuva chegue até a morraria para debelar esse fogo ou que nos possibilite ter o controle da situação”, disse Ângelo Rabelo, presidente do IHP (Instituto Homem Pantaneiro), ONG que gerencia várias unidades de conservação naquela região.
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