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Educação e Tecnologia

Rede estadual começa ano letivo 2024 com 13 mil alunos a mais

Expectativa é ter um ano mais tranquilo e seguro, depois de um 2023 marcado por ameaças de ataques

Por Lucia Morel | 20/02/2024 15:23
Alunos da rede estadual em primeiro dia de aulas no ano passado. (Foto: Arquivo)
Alunos da rede estadual em primeiro dia de aulas no ano passado. (Foto: Arquivo)

Com 13 mil alunos a mais em que em 2023, a rede estadual de ensino de Mato Grosso do Sul recebe nesta quarta-feira, 21 de fevereiro, os 178 mil alunos matriculados para o ano letivo de 2024. Segundo o secretário de educação, Hélio Daher, a expectativa é ter um ano mais tranquilo e seguro, depois de um 2023 marcado por ameaças de ataques e invasões de unidades escolares em todo Brasil.

“Para 2024 esperamos um ano mais tranquilo e claro, estamos mais preparados na questão da segurança”, citou, reforçando que resolução a ser publicada em Diário Oficial do Estado, vai formalizar a Comissão de Segurança Escolar, formada pelas Polícias Civil e Militar, Ronda Escolar, além do setor de inteligência.

Em janeiro, o Campo Grande News mostrou que a rede já se preparava para que em 2024, 100% das escolas sejam monitoradas por câmeras de segurança, haja presença constante de rondas e implantação efetiva do botão do pânico. Todas essas ações estão sendo implementadas, inclusive a rede de internet para atender a escola rural mais distante da área urbana, em Corumbá, já foi instalada. O acesso é necessário para implantar câmeras de segurança.

As aulas começam ainda com total de 217 escolas em tempo integral. Até o ano passado eram 166. Ao todo, MS tem 348 escolas estaduais, sendo 76 em Campo Grande. “Uma das formas de ajudar os municípios foi abrir vagas nas 4ª, 5ª e 6ª séries do ensino fundamental, e todas são em período integral. Para alunos nessa faixa etária, é preferível o integral”, comenta o secretário.

E foi justamente a oferta de vagas nos dois primeiros anos do fundamental I (4ª e 5ª séries) e na 6ª, que aumentou o número de alunos da rede. Daher não soube dizer qual o impacto absoluto deles nas matrículas, mas sabe que foi justamente esse público que fez a quantidade de matriculados aumentar. A 6ª série já era ofertada, mas em menor quantidade, no ano passado.

Para os anos iniciais do fundamental, foi preciso contratar pedagogos. Já para o 6º ano, os profissionais que já atuavam na rede estadual puderam ser aproveitados. “Temos poucos pedagogos, então tivemos que contratar, mas ainda não sei dizer quantos”, afirmou.

Kits – Daher afirma ainda que desde janeiro, cinco tipos diferentes de kits escolares estão sendo entregues para as escolas, sendo priorizados dois deles: o de cadeiras e mesas e o de livros didáticos. Outros três são os de uniformes, o escolar (com lápis, caderno e outros itens) e o de merenda, com cumbucas, pratos e talheres.

“Como são kits diferentes, precisa de toda uma logística. Os livros didáticos, por exemplo, chegam do Ministério da Educação e então nós distribuímos aos municípios. Priorizamos este e o de mobiliário porque no primeiro dia de aula, o alunos têm que ter onde sentar e com o que estudar”, avaliou o secretário.

Das 348 escolas iniciam o ano letivo amanhã, 125 estão em reforma. “Algumas reformas são pequenas e podem ser feitas com os alunos em aula. Nos casos que não dá, já alugamos os prédios”, disse o secretário. Porém duas delas só voltam na segunda-feira e vão repor aulas aos sábados: Abigail Borralho, em Dourados, e Pantaleão Xavier, em Antônio João.

Conforme o calendário escolar de 2024, serão 200 dias letivos, além de 4 dias para a realização de exames finais, 1 dia para a realização de conselho de classe final, totalizando 225 dias de ano escolar. O recesso escolar acontecerá entre os dias 17 e 31 julho. O término do ano escolar está previsto para o dia 20 de dezembro de 2023.

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