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Leitores querem mais áreas de conservação para proteger onças

A maior densidade populacional de onças-pintadas está no Pantanal

Por Raíssa Rojas | 29/04/2025 07:56
Leitores querem mais áreas de conservação para proteger onças
Onça-pintada capturada na madrugada de quinta-feira (24) por equipes da Polícia Militar Ambiental (Foto: Saul Schramm)

A maior densidade populacional de onças-pintadas está no Pantanal, e existem vários projetos de coexistência com onças-pintadas que avançam em regiões como Amazonas, Mata Atlântica e no próprio Pantanal. A enquete de terça-feira (28) apontou que a medida mais urgente para proteger os felinos nessa região é a criação de mais áreas de preservação, 45%. Enquanto isso, 35% votaram no combate ao desmatamento e 21% escolheram "Fiscalização contra caça ilegal".

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Onça-pintada capturada após ataque a caseiro no Pantanal levanta debate sobre conservação. Enquete aponta criação de novas áreas de preservação como medida mais urgente (45%), seguida pelo combate ao desmatamento (35%) e fiscalização contra caça ilegal (21%). Animal debilitado, sem previsão de retorno ao habitat, pode integrar programa de conservação. Ataque, raro segundo especialistas, ocorreu em área com histórico de ceva, prática ilegal que atrai animais com alimento. Autoridades investigam morte do caseiro. Especialistas recomendam cautela em áreas de ocorrência da onça-pintada, evitando trilhas em horários de pico de atividade do animal e, em caso de encontro, manter contato visual, recuar lentamente sem demonstrar medo ou virar as costas.

Todo o país se voltou para o caso de Jorge Ávalo, o caseiro que foi atacado pela onça-pintada no rancho onde trabalhava há quase 20 anos. O animal foi capturado na quinta-feira (24), com baixo peso e debilitada, e não existe previsão para retorno ao seu habitat natural, seu destino será definido pelo governo do Estado.

O animal poderá ser incorporado a um programa de conservação da espécie fora de seu habitat, o Programa de Manejo Populacional da Onça-Pintada, coordenado pelo ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade).

Ataques de onça a humanos são raros, diz especialista. Existem situações que podem facilitar o contato entre onças e humanos. A região, conhecida como Touro Morto, no Pantanal do Rio Negro, possui um histórico de praticar a ceva, prática em que alimentos são oferecidos aos animais para atrai-los, geralmente com fins turísticos.

A ceva é considerada um crime ambiental, e esse tipo de ação favorece um caso de ataque. A morte do caseiro ainda é investigada.

Existem cuidados importantes para evitar o encontro com onças, como evitar caminhar sozinho ou fazer barulho durante a trilha. Principalmente, evitar trilhas à noite, ao amanhecer e ao entardecer, pois as onças são mais ativas esses horários.

Caso esteja em frente com este animal, é importante que o felino não te associe a pessoa como uma presa, portanto, não corra, não suba em árvores e mantenha o contato visual e recue devagar, sem demonstrar medo ou virar as costas.

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