Maioria apoia limitar de idade mínima para uso de redes sociais, aponta enquete
Debate veio à tona após o Ministério da Justiça elevar de 14 para 16 anos a idade mínima no Instagram
A maioria dos leitores do Campo Grande News é a favor de limitar a idade mínima para o uso de redes sociais. É o que aponta enquete realizada na quinta-feira (12), em que 59% dos participantes disseram acreditar que a medida é válida para proteger menores de idade.
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Leitores do Campo Grande News demonstram apoio à limitação da idade mínima para uso de redes sociais. Enquete revela que 59% dos participantes consideram a medida importante para proteger menores. Outros 12% defendem restrições de acordo com a plataforma e o tipo de conteúdo. Uma minoria, 25%, acredita que a decisão cabe aos pais. A discussão intensificou-se após o Ministério da Justiça elevar a idade mínima recomendada para o Instagram de 14 para 16 anos, devido à presença de conteúdo impróprio. A plataforma critica a decisão, alegando possuir mecanismos de proteção. O Ministério, por sua vez, defende a medida como forma de equilibrar liberdade de expressão e segurança de crianças e adolescentes.
Outros 12% avaliam que a restrição deve variar conforme a rede social e o tipo de conteúdo a que os jovens estão expostos. Já 25% dos participantes são contrários a qualquer limite etário, e apontam que essa decisão deve ser dos pais. A enquete não possui caráter científico e busca medir a opinião dos leitores sobre temas de interesse coletivo.
O debate ganhou força após o Ministério da Justiça e Segurança Pública reclassificar a idade mínima recomendada para uso do Instagram, elevando de 14 para 16 anos. A decisão foi tomada após análises que identificaram a presença de conteúdos como uso de drogas ilícitas, violência extrema e sexo explícito na plataforma, exigindo, segundo o órgão, uma faixa etária mais elevada.
Conforme o Ministério, a nova classificação leva em conta a exposição a conteúdos de morte, mutilação, crueldade, erotização e consumo de drogas, considerados prejudiciais ao desenvolvimento psíquico de crianças e adolescentes. A restrição já aparece na loja Google Play e, em breve, também estará visível na App Store, da Apple.
Em resposta, o Instagram, operado pela Meta, criticou a decisão e afirmou que a classificação desconsidera os mecanismos de proteção da plataforma, como o recurso “Conta de Adolescente” e filtros de conteúdo sensível. A empresa reforçou que mantém ferramentas para proteger jovens e auxiliar famílias.
O Ministério da Justiça, por sua vez, argumentou que a medida busca equilibrar a liberdade de expressão na internet com a proteção de crianças e adolescentes, diante dos potenciais riscos para o desenvolvimento emocional e psicológico desse público.
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