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Metade dos campo-grandenses não se sente segura na cidade, aponta enquete

Empate revela divisão de opiniões sobre segurança; comentários mostram medo da violência

Por Viviane Oliveira | 02/09/2025 07:38
Metade dos campo-grandenses não se sente segura na cidade, aponta enquete
Movimentação do carro da funerária e Polícia Civil em casa do Bairro Santa Emília, onde cantor sertanejo foi executado no sábado de manhã (Foto: Henrique Kawaminami)

Enquete realizada pelo Campo Grande News mostrou um empate na percepção de segurança entre moradores de Campo Grande. Do total de participantes, 50% disseram se sentir seguros na cidade, enquanto outros 50% afirmaram o contrário.

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Pesquisa realizada pelo Campo Grande News revela divisão entre moradores da capital sul-mato-grossense quanto à sensação de segurança. Metade dos entrevistados afirma se sentir segura na cidade, enquanto a outra metade demonstra insegurança.A percepção de violência é reforçada por casos recentes, como o assassinato de um cantor sertanejo com dez tiros e a morte do filho de um policial civil em ataque com mais de 20 disparos. Moradores relatam experiências com roubos e destacam que a sensação de segurança varia conforme horário e região.

O tema gerou 61 comentários, com relatos de experiências pessoais e críticas ao poder público. “Não. Já perdi duas motos para ladrão, safado que não tem coragem de levantar cedo para conquistar algo”, disse Rosângela Morena. Já Marilene Gomes Oliveira resumiu: “Segurança só no esconderijo do Altíssimo”.

Outros participantes compararam Campo Grande a grandes capitais brasileiras. “Melhor que Rio de Janeiro e São Paulo”, avaliou Mary Trumper. Para Mário Francis Rodrigues, a sensação de segurança varia conforme o horário e a região. “Depende da área da cidade e que horas. À noite é impossível você sair a pé depois das 21h, você nunca sabe quem vai virar a esquina”, afirmou.

Houve ainda quem tratasse a violência com ironia. “Não sou de bater perna à noite, não tem tanto bafafá no meu bairro, só umas mortes aleatórias de vez em quando, então eu estou de boa, graças a Deus”, disse Solange Gomes. Já Elida dos Santos foi categórica: “Segurança só em Cristo, porque poder público em Campo Grande só lembra do povo na eleição”.

Apesar das operações policiais e de ações pontuais de repressão, os números revelam uma realidade preocupante: a capital sul-mato-grossense enfrenta um ciclo de violência. Casos recentes, como o assassinato de um cantor sertanejo executado com 10 tiros e a morte do filho de um policial civil em ataque com mais de 20 disparos, reforçam a sensação de insegurança em diferentes regiões da cidade.

Metade dos campo-grandenses não se sente segura na cidade, aponta enquete

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