Para maioria, Campo Grande não precisa de mais ruas com parquímetro
Apenas 28% defendem a instalação de novos pontos de cobrança de estacionamento na cidade
Para a maioria dos leitores, Campo Grande não precisa de mais ruas com parquímetros. A licitação para o estacionamento rotativo deve ser publicada no primeiro trimestre de 2025 e a prefeitura irá ampliar o trecho com a cobrança na Avenida Calógeras, que passará a ter parquímetro entre as avenidas Fernando Corrêa da Costa e Eduardo Elias Zahran. O resultado foi obtido por meio da enquete do Campo Grande News desta sexta-feira (15).
De acordo com a enquete, 72% dos leitores são contra a ampliação dos parquímetros. Apenas 28% defendem a instalação de novos pontos de cobrança na cidade. Nas redes sociais, as opiniões se dividem. A maioria reclama de um novo custo.
Outros leitores defendem que a volta do parquímetro trará benefícios, como é o caso de Leo Arguelho. "Já passou da hora de voltar os parquímetros, já desisti de ir até o Centro, pois nunca se acha mais vaga disponível", disse. A leitora Emília Flores também defende a volta do estacionamento rotativo. "Sempre teve parquímetro, é até melhor porque assim vai ter vaga", apontou.
A legislação, que autoriza nova concessão do serviço para a iniciativa privada, prevê o máximo de 6,2 mil parquímetros no Centro e também leva o serviço aos bairros "onde houver concordância dos comerciantes e moradores".
Campo Grande está há dois anos e meio sem serviço de estacionamento rotativo nas ruas. A última empresa a explorar o serviço foi a Metropark Administradora Ltda., a Flexpark. O contrato com ela iniciou em março de 2002 e terminou em março de 2022.
A empresa cobrava pelo estacionamento no quadrilátero da Avenida Fernando Corrêa da Costa à Avenida Mato Grosso e da Avenida Calógeras à Rua Padre João Crippa. Ao todo, eram 2.458 vagas para veículos nesta área.