Duelos históricos da Supercopa vão reunir medalhistas olímpicos no Guanandizão

Estrelas do vôlei nacional, campeões olímpicos, e equipes com muita tradição na modalidade serão as grandes atrações em Campo Grande na disputa da Supercopa de Vôlei, feminina e masculina, que acontecerá no Ginásio Poliesportivo Avelino dos Reis (Guanandizão).

O público campo-grandense poderá ver de perto, no dia 19 de outubro, ídolos como o Douglas Souza, Wallace e Lucão que foram medalhistas de ouro nas Olimpíadas Rio 2016 com a Seleção Brasileira de Vôlei.

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O experiente central Lucão, atualmente com 39 anos, também foi medalhista de prata em Londres 2012 e disputou as edições das Olimpíadas de Tóquio 2020 e Paris 2024. Wallace também fez parte da conquista do pódio em Londres, além do quarto lugar em Tóquio. Lucão e Wallace também foram campeões da VNL (Liga das Nações) em 2021.

Douglas Souza também fez sucesso durante as Olimpíadas de Tóquio 2020, quando viralizou nas redes sociais gravando vídeos dos bastidores e curiosidades da Vila Olímpica.

Os atletas fazem parte da equipe Sada Cruzeiro, que enfrenta, no próximo domingo (19), o Itambé Minas no clássico mineiro aguardado pelos fãs de vôlei, cujo início está marcado para as 17h30 (horário de MS).

O Sada Cruzeiro é um dos maiores clubes das Américas e do mundo no vôlei; a equipe é cinco vezes campeã do Mundial de Clubes e possui 11 títulos no Campeonato Sul-Americano.

Com nove títulos conquistados, o Sada Cruzeiro é o maior campeão da Superliga; logo atrás do recordista está o rival na Supercopa, o Itambé Minas, com oito títulos.

Pela Supercopa, o Sada Cruzeiro possui seis títulos e vem para Campo Grande em busca da sétima taça.

A equipe do Itambé Minas conta com um jogador iraniano no elenco, o levantador Javad Karimi, de 27 anos, que disputou os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 na seleção do Irã.

Além do atleta estrangeiro, o Minas também conta em seu elenco com o oposto Abouba, 31 anos, que tem passagens pela Seleção Brasileira e foi campeão dos Jogos Pan-Americanos em 2023, e o experiente Hugo Hamacher, 34 anos, que, em 2019, foi campeão do Sul-Americano pela Seleção.

O tradicional Minas é bicampeão da Copa do Brasil de vôlei no masculino, conquistando seu segundo título na competição no ano passado, feito que o classificou para a Supercopa, já que a competição é disputada em jogo único que vale o título entre as equipes campeãs da Copa do Brasil e da Superliga de vôlei.

Caso o Minas vença o seu rival em terras sul-mato-grossenses, a equipe mineira leva para casa seu primeiro título da Supercopa. Em 2022, o Itambé Minas teve a chance de ser campeão, mas perdeu o confronto justamente para o Sada Cruzeiro por 3 sets a 0, em partida disputada no Ginásio Geraldão, em Recife (PE).

Feminino - Antes do confronto pelo masculino, quem entra na quadra do Ginásio Guanandizão no dia 18 de outubro (sábado), às 20h30 (horário de MS), são as equipes do Osasco São Cristóvão Saúde (SP) e do Sesi Vôlei Bauru (SP), pela Supercopa Feminina.

Nomes como o da líbero Camila Brait, medalhista de prata em Tóquio e tricampeã do Grand Prix de Vôlei, formam o time do Osasco, atual campeão da Superliga e atual campeão paulista.

O clube carrega seis títulos da elite da Superliga, quatro Copas do Brasil, além de ser 18 vezes campeão paulista e de ter cinco Copas São Paulo. Na prateleira internacional, o Osasco tem quatro Sul-Americanos e um Mundial, conquistado em 2012, no Aspire Dome, na cidade de Doha, no Catar.

A equipe conta, no elenco, com a norte-americana Jenna Gray, 27 anos, atleta que já atuou pela seleção norte-americana. Outros destaques estrangeiros da equipe são a oposta argentina Bianca Cugno e Caitie Baird, ponteira dos Estados Unidos.

O Osasco também tem outros nomes conhecidos, como o da Tiffany Abreu, primeira transexual a disputar uma partida oficial da Superliga.

O Sesi Vôlei Bauru, equipe campeã da Supercopa em 2022, tem como destaque a líbero Léia Silva, de 40 anos, tetracampeã da Superliga, hexacampeã Sul-Americana de Clubes e tricampeã do Grand Prix com a Seleção Brasileira.