“Empacada”, reforma do Morenão só executou 8% da verba de R$ 9,4 milhões
Sem local principal, times de Campo Grande seguem jogando no Estádio Jacques da Luz
A reforma do Estádio Pedro Pedrossian, o Morenão, só executou R$ 800 mil dos R$ 9,4 milhões repassados pelo governo de Mato Grosso do Sul para a Fapec (Fundação de Apoio à Pesquisa, ao Ensino e à Cultura).
De acordo com a fundação, que é responsável pela execução do projeto, a reforma do estádio, no campus da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), em Campo Grande, foi dividida em duas fases.
“Contudo, o início das obras começou pela segunda etapa, que se encontra 50% concluída. A primeira fase, no entanto, ainda não foi iniciada”, informa a Fapec.
A primeira parte contempla a reforma de banheiros para o público e vestiários, com valor de R$ 3 milhões.
Ainda segundo a fundação, a empresa responsável pela fase dois já foi notificada quanto ao cumprimento dos prazos.
“A Fapec já notificou a empresa responsável pela fase 2 quanto ao cumprimento dos prazos, acompanha rigorosamente a execução das obras e mantém contato com a Agesul [Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos] e UFMS para agilizar a aprovação dos projetos relativos à fase 1”, diz a nota enviada à reportagem.
O Campo Grande News questionou se a obra termina em maio e a resposta foi cautelosa. “Mesmo com as atuais medidas adotadas pela Fundação é preferível falar sobre datas a partir da aprovação dos projetos pela Agesul”.
Neste passo, os times da Capital – Comercial e Operário - seguem jogando no Estádio Jacques da Luz, nas Moreninhas. Já competições nacionais podem migrar para estádio de Rio Brilhante.
O Operário vai disputar a Copa do Brasil e a série D do Campeonato Brasileiro de Futebol.
