Federação quer assumir Morenão e reativar estádio para estadual de 2026
Estevão Petrallás defende uma reabertura parcial, com liberação das arquibancadas cobertas e cadeira
RESUMO
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O presidente da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul, Estevão Petrallás, manifestou interesse em assumir a manutenção do Estádio Pedro Pedrossian, o Morenão, que está fechado há mais de dois anos. Durante audiência pública na Assembleia Legislativa, ele destacou a importância da colaboração entre o governo estadual, a Assembleia e a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul para a reabertura do estádio, prevista para o Campeonato Sul-Mato-Grossense. Petrallás propôs uma reabertura parcial, permitindo a utilização das arquibancadas cobertas e cadeiras, com capacidade para até 8 mil pessoas. Ele ressaltou o apoio do governador Eduardo Riedel e a necessidade de superar a burocracia para viabilizar o projeto. O Morenão, inaugurado em 1971, já foi palco de importantes eventos esportivos, incluindo jogos da seleção brasileira.
O presidente da FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul), Estevão Petrallás, afirmou que está disposto a assumir a manutenção de parte da estrutura do Estádio Pedro Pedrossian, o Morenão, fechado há mais de dois anos.
A proposta veio pouco antes da audiência pública, na Alems (Assembleia Legislativa), desta terça-feira (17), que discute o andamento do processo de transferência do estádio da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) para o Governo do Estado, oficializado em janeiro deste ano, mas sem efetivação até o momento.
Segundo Petrallás, a federação tem flexibilidade jurídica para avançar com ações mais rápidas e aposta na união entre governo estadual, Assembleia Legislativa e a UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) para que a reabertura parcial seja possível já no próximo Campeonato Sul-Mato-Grossense.
"Me coloquei à disposição para cuidar da área toda debaixo do estádio, onde tem vestiários, o gramado, as pistas, os bancos de reservas, ali onde vocês da imprensa sempre estão", afirmou Petrallás, acrescentando que tratou com a reitora Camila Ítavo sobre uma eventual troca do gramado e melhorias no sistema de irrigação.
Ele defende uma reabertura parcial, com liberação das arquibancadas cobertas e cadeiras. “Mesmo que seja para 8 mil pessoas, já atenderíamos as competições nacionais. É um estádio no centro da cidade, com boa estrutura, e não podemos mais deixar parado", destacou.
Petrallás reforçou que o momento é favorável, principalmente pela disposição do governador Eduardo Riedel (PSDB) em apoiar o projeto. “O governador é um desportista e está comprometido com isso. O desafio não é só vencer a burocracia, mas o tempo. E, se todos estivermos remando no mesmo sentido, não tem por que o estádio não ser reaberto", disse.
O dirigente também falou sobre a mudança no comando da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), agora presidida por Samir Xaud, e disse ter boas expectativas com a nova gestão. “Tenho um grande parceiro agora, o Samir, que é meu colega de longa data. Acredito que vamos ter acesso mais facilitado à CBF para viabilizar projetos importantes aqui", termina.
Entenda - Desde abril de 2022, o estádio está sem eventos oficiais. O secretário estadual de Turismo, Esporte e Cultura, Marcelo Miranda, informou que o processo está sendo analisado pelo setor jurídico da UFMS e pelo Escritório de Parcerias Estratégicas.
O Morenão foi construído em 1971, no campus da então UEMT (Universidade Estadual de Mato Grosso), que mais tarde viria a se tornar a UFMS. O nome é em homenagem ao ex-governador.
O estádio já recebeu grandes eventos, como jogos da seleção brasileira pré-olímpica em 1999, contra o Paraguai, e das Eliminatórias da Copa do Mundo, em 2009, contra a Venezuela, além de diversos jogos nacionais.
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