Presidente afastado da CBF recorre ao Supremo para barrar novas eleições
Tal como Cezário, Ednaldo Rodrigues alega integridade e constitucionalidade no comando do futebol
Tal como Cezário em Mato Grosso do Sul, o presidente afastado da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Ednaldo Rodrigues, pediu ao STF (Supremo Tribunal Federal) nesta sexta-feira (16) que suspenda as eleições marcadas para a entidade.
O pedido busca interromper o processo eleitoral após o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro destituir Rodrigues do cargo, ao considerar inválida a assinatura do ex-vice-presidente Coronel Nunes no acordo homologado pelo STF no início de 2025.
O desembargador Gabriel de Oliveira Zéfiro, do TJ-RJ, determinou a saída de Ednaldo na quarta (15) com base na suspeita de que a assinatura de Nunes não foi feita de forma livre, pois ele apresentava déficits cognitivos causados por câncer no cérebro diagnosticado em 2018.
A defesa de Ednaldo argumenta que o pedido no STF é necessário para preservar a autoridade das decisões da Corte, manter o controle de constitucionalidade e proteger a estabilidade institucional da CBF.
O acordo que sustentou a permanência de Rodrigues até 2026 encerrou disputa judicial iniciada em 2017, envolvendo o Ministério Público do Rio de Janeiro e as regras eleitorais da entidade.
Após a decisão do Tribunal, o vice-presidente Fernando Sarney assumiu a intervenção na CBF, tomou posse e anunciou que convocará novas eleições o mais rápido possível. Ele afirmou que a situação política não deve afetar a contratação do técnico da Seleção Brasileira, Carlo Ancelotti, anunciada no começo da semana.
O STF ainda não definiu data para julgar o pedido de Ednaldo. Enquanto isso, a CBF permanece sob intervenção de Fernando Sarney, que busca realizar um processo eleitoral "rápido e transparente".
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