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Até homenagens viram treta em Câmara polarizada

Por Mylena Fraiha, Lucas Mamédio e Jhefferson Gamarra | 16/05/2025 06:00
Até homenagens viram treta em Câmara polarizada
Sessão da Câmara Municipal de Campo Grande. (Foto: Arquivo)

Nova polêmica – A apresentação de duas moções por vereadores do PL acirrou os ânimos na sessão desta quinta-feira (16) na Câmara de Campo Grande. A primeira, proposta por Rafael Tavares, manifestava apoio a um policial envolvido em uma ação que resultou na morte de um suspeito. A segunda, de Salineiro, homenageava o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), que participa de um evento na Capital nesta sexta-feira (17).

Críticas –  As propostas foram duramente criticadas pelo líder do PT na Casa, o vereador Jean Ferreira. Ele argumentou que uma das moções representa a “normalização” da letalidade policial. “Parabenizar matar? Cancelar CPF? Isso não é coisa de cristão.” Jean também se posicionou contra a homenagem a Nikolas Ferreira, que é um opositor notório dos petistas.

Antes tarde do que nunca - Após quase duas semanas, a prefeitura de Jateí finalmente se manifestou sobre a polêmica envolvendo odontólogo Kassio Cabral de Brito, filho da prefeita Cileide Cabral (PSDB), que é concursado em Anaurilândia e foi transferido para a cidade da mãe, assim que ela assumiu a cadeira do Executivo com salário elevado de R$ 3,5 para R$ 12,5 mil.

Ilegal x imoral - A resposta, no entanto, limita-se a justificar a legalidade da transferência, ignorando completamente o debate público sobre os princípios da moralidade administrativa e o possível favorecimento familiar. A citação de leis e decretos que permitem a cessão entre entes federativos é válida, mas não toca no ponto mais sensível da crítica: o fato de que o pedido de transferência partiu da própria mãe, recém-empossada prefeita. Ainda que a cessão entre municípios seja legal, é inegável o conflito ético e a aparência de favorecimento.

De volta à cena – Waldir Neves Barbosa já voltou nesta quinta-feira (15) ao seu gabinete no Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul. A reportagem esteve no TCE-MS e foi informada de que o conselheiro estava organizando seus pertences. Em reunião com a equipe, Waldir preferiu não conversar com a imprensa e informou que qualquer pronunciamento será feito apenas por meio dos advogados.

Volta cautelosa – O retorno de Waldir Neves ao Tribunal de Contas acontece após mais de um ano afastado por decisão do Superior Tribunal de Justiça, no âmbito da Operação Omertà. Investigado por suposto envolvimento com organizações criminosas e crimes contra a administração pública, ele conseguiu autorização judicial para reassumir o cargo. Mesmo de volta ao gabinete, Waldir deve manter postura discreta e evitar declarações públicas.

Reforma na praça – A Jucems (Junta Comercial de Mato Grosso do Sul), cujo prédio fica na Rua Arthur Jorge, no Centro de Campo Grande, vai passar por reforma estimada em R$ 3,4 milhões. A licitação foi lançada pela Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) e prevê disputa em modo eletrônico, com julgamento pelo critério de menor preço. A abertura das propostas está marcada para 2 de junho, às 8h30. O contrato será firmado por empreitada, com preço unitário.

Lançamento dose dupla – O PT de Mato Grosso do Sul realiza nesta sexta-feira (17), às 9h, na sede da Fetems, o ato de lançamento das candidaturas de Edinho Silva à presidência nacional do partido e de Vander Loubet ao comando estadual. O evento marca o início da campanha interna da sigla.

Números e propostas – Indicado por Lula, Edinho promete gestão participativa e mobilização social com foco em conselhos comunitários. Já Vander quer reativar diretórios municipais e fortalecer núcleos regionais no MS. “É hora de renovar e conectar o PT às lutas reais do povo”, disse Edinho. Vander emendou: “Queremos um partido que dialogue e una forças pelo desenvolvimento de Mato Grosso do Sul e do país.”

Pedal em alta – A produção de bicicletas no Polo Industrial de Manaus cresceu 21,6% em abril, puxada pela demanda de modelos elétricos e infantojuvenis. Mas entre todas as regiões do Brasil, o Centro-Oeste foi uma das que menos consumiu, ficou com 10,3% das bikes fabricadas no país no primeiro quadrimestre. O número inclui estados como Mato Grosso do Sul, onde a combinação de clima, relevo e busca por alternativas sustentáveis deveria estar colocando ainda mais gente para pedalar. A Região Norte ficou em último lugar na demanda, com apenas 6,8% das bicicletas distribuídas.

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