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Jogo Aberto

Bernal perde a primeira ação no caso da ex-catadora

Edivaldo Bitencourt | 05/10/2013 06:59

Menos Alex – O presidente da CPI da Saúde, Flávio César (PT do B) recomendou mais cautela ao petista Marcos Alex, líder do prefeito na Câmara. Ele pediu mais prudência nas declarações e questionamentos durante os depoimentos, já que o vereador tem adotado uma tom mais político para defender a gestão de Alcides Bernal (PP).

Irresponsáveis – Flávio César lembrou que os vereadores não podem ser irresponsáveis durante os depoimentos e fazer julgamento de valores. O alerta foi feito logo após Marcos Alex acusar Luiz Henrique Mandetta, quando foi secretário municipal de Saúde, de ter sido conivente com a “máfia do câncer”, que sucateou a radioterapia na rede pública na Capital.

De mais longe - O deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM) defendeu a ampliação no volume de repasses para Campo Grande. Ele disse que o sistema deve ser seis vezes superior ao atual para atender a demanda. E ressaltou que o trabalho deve ser feito com urgência.

Confusão – O vereador Marcos Alex chegou a confundir as bolas na ânsia de atacar o deputado federal do DEM durante o depoimento na CPI da Saúde. Ele chegou a dizer que ele foi diretor do Hospital Universitário. “Não fui eu! Foi meu pai Hélio Mandetta", respondeu o democrata ao lembrar que a família até mantinha uma empresa de refrigerantes na Capital, a Tupy.

Gisa – O ex-secretário municipal de Saúde, Leandro Mazina, defendeu o novo sistema para o agendamento de consultas e atendimento por telefone na rede pública. Ele disse que o sistema é complexo, tinha 40 pessoas trabalhando. Ele responsabilizou o atual secretário, Ivandro Fonseca, pela paralisação do programa conhecido como Gisa e já foi considerado referência pelo Ministério da Saúde.

Lamentável – Mandetta foi mais incisivo nas críticas pelo abandono do Gisa pelo prefeito Alcides Bernal. Ele disse que é lamentável o programa, que custou quase R$ 10 milhões, ser abandonado. “O processo deve ser concluído”, afirmou.

Dia curto – Este sábado promete ser curto e tenso para a classe política. Líderes, dirigentes partidários e políticos com mandato passaram a noite em claro para fechar as últimas filiações. O prazo termina neste sábado. O presidente regional do PROS, Mário Márcio Borges, afirmou que as negociações deveriam varar a madrugada de hoje (5).

Forças – A filiação dos novos partidos está sendo feita de olho no Fla-Flu envolvendo o PT e o PMDB. Os deputados e vereadores mudam de rumo de acordo com a tendência dos novos partidos, apoiar Delcídio do Amaral (PT) e Nelson Trad Filho (PMDB). O deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB) corre por fora e pode ser a terceira via em 2014.

Pedido negado – A Justiça negou o pedido feito pelo prefeito Alcides Bernal (PP) contra o jornal Correio do Estado. É a primeira derrota do prefeito na Justiça após a repercussão do caso envolvendo a ex-catadora Dilá Dirce Pereira, que acusa o chefe do Executivo de ter lhe surrupiado direito a indenização paga pela Vega Engenharia Ambiental.

Mau exemplo – Sindicalistas deram um tremendo mau exemplo na tarde de ontem. Eles queimaram um caixão na calçada em frente a agência do Banco Itáu, na Rua Barão do Rio Branco, no Centro. Após o protesto, eles não recolheram o lixo e o caixão, em chamas, ficou sob a faixa destinada para os cegos que utilizam a calçada.

(colaborou Kleber Clajus)

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