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Com Adriane Lopes, MS passa a ter 6 mulheres no comando

Anahi Zurutuza, Adriel Mattos e Gabriela Couto | 05/04/2022 06:00
Prefeita Adriane Lopes sorri antes de dar entrevista após tomar posse. (Foto: Marcos Maluf)
Prefeita Adriane Lopes sorri antes de dar entrevista após tomar posse. (Foto: Marcos Maluf)

Mulheres no comando – Com a posse de Adriane Lopes (Patriota) como prefeita de Campo Grande, na segunda-feira (4), Mato Grosso do Sul passa a ter seis prefeitas. Gerolina Alves (Água Clara), Clediane Matzenbacher (Jardim) e Rhaiza Matos (Naviraí) foram eleitas pela primeira vez em 2020, enquanto Marcela Lopes (Corguinho) e Ilda Machado (Fátima do Sul) conquistaram o segundo mandato nas urnas. Já Vanda Camilo, de Sidrolândia, era interina, mas foi efetivada no cargo em pleito suplementar no ano passado. 

Primeiro-cavalheiro – Durante solenidade de posse da nova prefeita de Campo Grande, um dos motivos de descontração foi o título que agora ocupa o marido de Adriane Lopes. Várias vezes se ouviam os gritos de “primeiro-damo”, em referência à nova função do deputado estadual Lídio Lopes (Patriota), de primeiro-cavalheiro.

Música – A cerimônia foi aberta com a apresentação da cantora gospel Lígia Kátia. O detalhe é quem acompanhou a artista no violão foi o filho da prefeita, Matheus Lopes.

Ops – Enquanto as redes sociais do ex-prefeito Marquinhos Trad (PSD) e da prefeita Adriane Lopes foram atualizadas no fim de semana, após a renúncia do primeiro, que agora está livre para se candidatar a governador, no site oficial da Prefeitura de Campo Grande, Marquinhos ainda era o chefe do Executivo até às 19h30 desta segunda-feira (4). Adriane tomou posse em evento realizado às 10h de ontem, na Câmara de Campo Grande.

Período difícil – O ex-prefeito Marquinhos Trad (PSD) fez questão de lembrar na posse de Adriane, os meses difíceis que passaram quando assumiram o comando da cidade. "Sabíamos como encontraríamos Campo Grande e hoje, devolvemos uma cidade altiva, que dá orgulho", disse.

E o Bernal? – Trad ainda lembrou-se de como era a Capital antes da sua gestão. "Campo Grande estava travada devido à belicosidade do Executivo com Legislativo. Havia três folhas [de pagamento] atrasadas, 13º [salário] pago parcialmente e R$ 500 milhões em dívidas com fornecedores", rememorou.

Reunião e oração – Depois de tomar posse como prefeita, Adriane Lopes não teve mais agendas públicas nesta segunda-feira (4). À tarde, ela reuniu todos os secretários e chefes de departamentos da Executivo no gabinete, discursou e conduziu oração pedindo bênçãos dos céus para a sua gestão. Adriane é esposa do deputado Lídio Lopes, que também é pastor da Igreja Assembleia de Deus.

É ou não é? - O marqueteiro Otávio Cabral negou ser o responsável pelo projeto eleitoral do prefeito Marquinhos Trad (PSD). "Honrado pela lembrança, mas nunca falei com o Trad na minha vida. Não tenho nenhum contrato com o PSD. Nunca estive no Mato Grosso do Sul."

Estratégia - A negação, em geral, faz parte da estratégia dos marqueteiros que trabalham com confidencialidade nos contratos. Tudo para conseguir sair na frente no jogo político. A situação foi a mesma quando a coluna anunciou o marqueteiro de André Puccinelli (MDB) para a sucessão eleitoral. O nome de José Maria Braga foi confirmado pelos próprios dirigentes do partido. Mas o publicitário negou e depois o MDB pediu para que não noticiassem a contratação. Pagar pelos trabalhos de nomes de peso e experientes nos negócios eleitorais é caro, o que pode pegar mal com o eleitorado.

Em causa própria - Pastor da Igreja Universal do Reino de Deus, o deputado Antônio Vaz (Republicanos) quer que o governo do Estado compre bíblias para colocar nas escolas da rede estadual à disposição de alunos e professores. A iniciativa parlamentar vem através de projeto de lei que “autoriza” o Executivo a adotar a medida, não necessariamente obriga a fazê-lo.

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