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PDT não quer deputado de volta meses após “divórcio”

Por Fernanda Palheta, Gabriela Couto e Mylena Frahia | 25/03/2025 06:00
PDT não quer deputado de volta meses após “divórcio”
Deputado estadual Lucas da Lima durante sessão da Alems (Foto: Assembleia Legislativa/Divulgação)

Não quer de volta – A tentativa de voltar ao PDT para não perder a vaga na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul não colou e o Diretório Nacional do partido não vai autorizar a filiação do deputado estadual Lucas de Lima (Sem partido). Em setembro do ano passado, o parlamentar conseguiu no TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul) o direito de sair do PDT alegando perseguição política. Em fevereiro deste ano, Lucas se filiou ao PL.

Tentando de tudo – Com a invalidação da desfiliação pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o parlamentar está tentando de tudo para continuar o mandato. Ele recorreu da decisão da Corte Superior e enquanto aguarda o resultado deixou o PL e apresentou o pedido de filiação do PDT.

Em breve – A poucos dias para o fim de março, mês em que o PSDB prometeu anunciar o futuro da legenda, seja com uma fusão, incorporação ou federação, se preparando para as eleições de 2026, o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), tem desviado das perguntas sobre questões partidárias. Mas sempre que é questionado reitera que só pensará em mudança depois que o ninho tucano decidir o rumo que irá tomar. Riedel ainda garante que o encaminhamento sairá em breve.

Não existe ex – Durante a abertura da Dinapec 2025 (Dinâmica Agropecuária), nesta segunda-feira (24), Riedel contou que vem aprendendo muita coisa do mundo político desde que foi eleito para o Executivo Estadual em 2022, já que sua origem vem do agro e de cargos técnicos. Uma das lições é que uma vez eleito senador ou governador, o cargo sempre te acompanhará, mesmo após o mandato. “Não tem ex-senador e ex-governador. Eu aprendi isso na política", disse.

De MS para o Brasil – Mais uma liderança do Governo de Mato Grosso do Sul assume cargo de destaque nacional. O diretor-presidente da Fundect (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul), Márcio de Araújo Pereira, foi eleito por aclamação para a presidência do Confap (Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa). No mês passado, o titular da Sefaz (Secretaria de Fazenda), Flávio César, tomou posse como presidente do Comsefaz (Comitê Nacional de Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal) para o biênio 2025-2027.

Contratação – A Câmara Municipal de Campo Grande contratou a empresa Bastos, Claro & Duailibi Advogados Associados para a prestação de serviços técnicos especializados de assessoria jurídica em direito público, com foco em licitações, contratos e questões relacionadas ao Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul e à Casa de Leis. A contratação direta e pautada na regra da inexigibilidade de licitação foi homologada no valor de R$ 300.000,00 e passou por análise da Controladoria-Geral e Procuradoria-Geral, sem registro de irregularidades. O escritório contratado tem nomes conhecidos no quadro societário, como Kátia Claro, esposa do presidente da Assembleia Legislativa, Gerson Claro (PP).

Aclamação – O presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Ednaldo Rodrigues, foi reeleito com votos de todas as federações estaduais, entre elas a de Mato Grosso do Sul, presidida por Estevão Petrallás. Agora, é Petrallás quem se prepara para contar votos e se manter à frente da entidade estadual. A eleição está marcada para 8 de abril.

Puxão de orelha - A ausência de 27 vereadores na audiência pública na Câmara de Campo Grande sobre a rede de atendimento a vítimas de violência foi notada não só pela imprensa, mas também pela defensora Zeliana Sabala, coordenadora do Nudem (Núcleo de Promoção e Defesa dos Direitos das Mulheres). Ela destacou um cartaz cobrando os parlamentares e reforçou que todos foram convidados, pois “essa luta deve ser de todos nós”. Apenas Luiza Ribeiro (PT) e Jean Ferreira (PT) compareceram. A vereadora Ana Portela (PP), que ajudou a articular o evento, faltou por motivos de saúde.

Negacionista – Começou a tramitar na Assembleia Legislativa o projeto de lei nº 064/2025, de autoria do deputado João Henrique Catan (PL), que visa proibir a imposição de multas ou penalidades contra pais ou responsáveis que optem por não vacinar seus filhos contra a covid-19 em Mato Grosso do Sul. A proposta defende que a decisão sobre a vacinação seja tomada pelos pais, considerando a saúde e outras circunstâncias pessoais dos filhos, e que as campanhas de vacinação sejam voluntárias, respeitando os direitos constitucionais. A lei não interfere nas medidas de saúde pública, mas ressalta a importância da liberdade individual.

Facultativo – Vale acrescentar que no Brasil, a vacinação contra doenças como a covid-19 não é obrigatória para crianças em termos de imposição de penalidades financeiras diretas. A decisão sobre a vacinação é em grande parte orientada por campanhas de conscientização, mas não há uma obrigação legal universal para vacinar contra todas as doenças, e a imposição de multas específicas para pais que optam por não vacinar seus filhos não é uma prática comum em muitos estados. Ou seja, a proposta do parlamentar é para proibir algo que não existe.

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