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Tarifa zero de ônibus parece, mas não é sonho, diz prefeita

Por Caroline Maldonado e Gabriela Couto | 05/03/2024 06:00
Adriane Lopes diz que já está estudando a possibilidade, mas não sabe se é viável.
Adriane Lopes diz que já está estudando a possibilidade, mas não sabe se é viável.

Tarifa zero? – A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), diz que pretende “construir um caminho novo” para o transporte coletivo em Campo Grande. O assunto vira pendenga todo ano, com chororô das empresas por reajuste. Agora a prefeitura fala até em “tarifa zero” para o usuário. Não é impossível, diz Adriane, mas ainda depende de um estudo técnico. Segundo Adriane, não tem como dar um passo que não tem como “arcar”.

Em estudos - A ideia já é defendida há muito tempo pelo Consórcio Guaicurus, para o poder público bancar 100% do transporte e nenhum usuário mais ter de pagar pelo serviço. Apesar de parecer impossível hoje, essa é uma “pauta sim, que está no radar”, diz a prefeita. O objetivo é, pelo menos, deixar um estudo pronto sobre essa possibilidade. “Nós já colocamos nossa equipe para discutir sim”

Todos os credos - Agora Campo Grande tem o "Dia da Liberdade Religiosa". A data foi sancionada pela prefeita Adriane Lopes, que é evangélica, A comemoração será no 25 de maio, para fazer a população pensar sobre o fim do preconceito.

Gratificações - Enviados novamente à Câmara Municipal na semana passada, os projetos que mudam duas leis, aumentando gratificações de servidores, vão dar trabalho aos vereadores. Eles marcaram uma audiência pública para que o Município explique porque a prefeita Adriane Lopes (PP) diz em mensagem aos parlamentares que quer reduzir custos com pessoal, mas propõe aumentar gratificações em um dos projetos.

Confuso - A oposição acredita que os projetos podem ser uma tentativa de “legalizar a folha secreta”, termo que se popularizou em referência às divergências no pagamento de pessoal apontadas pelo TCE-MS (Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul), em 2023. É justamente para cumprir o ajustamento de conduta com o órgão que a prefeitura elaborou os projetos, mudando regras sobre remunerações de servidores, mas os vereadores têm que aprovar os textos. A votação em plenário ocorrerá somente após a audiência, marcada para o dia 20 de março.

Equiparação - A prefeita Adriane Lopes (PP) falou muito pouco quando questionada, nesta segunda-feira (4), sobre o assunto. “Vai ter uma equiparação”, resumiu Adriane, destacando que sua equipe vai à audiência para tirar as dúvidas dos vereadores. Ela não explicou, no entanto, a que se refere essa equiparação. Como de costume, quando o assunto é muito técnico, a prefeita prefere deixar claro que há uma equipe técnica para esclarecer tudo.

Tempo de paz - O secretário de Governo e Relações Institucionais, João Rocha (PP), trouxe "paz e calmaria" entre a Câmara Municipal e a Prefeitura da Capital, na avaliação da prefeita. Ela disse que espera o mesmo do sucessor, que será nomeado nesta semana, Marco Aurélio Santullo, o presidente estadual do PP (Partido Progressista), quando Rocha deixar a pasta para voltar ao cargo de vereador.

Lançamento - O ex-deputado federal e advogado Fábio Trad (PSD) vai lançar o primeiro livro da carreira no dia 21 de março. O evento para convidados será às 18h, no escritório do advogado. Mas a obra não é de Direito, não. Segundo ele, será de contos, crônicas e noveletas.

Rede aberta - A TV Câmara será lançada na próxima segunda-feira (11). A Casa de Leis irá realizar uma solenidade para celebrar o espaço aberto de divulgação dos trabalhos do Legislativo no canal 7,3. A festa está marcada para às 9h, no Plenário Oliva Enciso.

Mais uma vice de MS - Depois de a Veja mostrar que a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, era o grande trunfo do MDB para alguma composição com o PT para vice de Lula em eventual candidatura a reeleição, agora outra sul-mato-grossense é mencionada em articulações nacionais. A revista aponta que há integrantes da extrema direita que defendem o nome da senadora Tereza Cristina em uma articulação para ser vice de uma chapa encabeçada pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, do Republicanos, cujo nome ganhou destaque no ato recente realizado na Avenida Paulista, onde foi o único governador a discursar, ao lado de Bolsonaro.

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