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Comportamento

Em 15 minutos, cadastro em aplicativo pode ajudar a salvar uma vida

Chance de compatibilidade entre um doador de medula óssea e paciente é uma em cem mil, segundo o INCA

Por Clara Farias | 25/01/2025 19:01
Em 15 minutos, cadastro em aplicativo pode ajudar a salvar uma vida
Página de cadastro no aplicativo do Redome (Foto: Marcos Maluf)

Ainda mais rápido do que a doação e de sangue, e praticamente indolor, cadastro no Redome (Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea) dura pouco menos que 15 minutos e pode salvar uma vida. A chance de um "match perfeito" entre um paciente e um doador compatível quando não há parentesco é uma em cem mil.

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O cadastro no Redome (Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea) é um processo rápido e praticamente indolor, que leva cerca de 15 minutos e pode salvar vidas. O transplante de medula óssea é crucial para pacientes com doenças que afetam a produção de células sanguíneas, abrangendo cerca de 80 condições, como leucemias e linfomas. Para se tornar um doador, é necessário ter entre 18 e 35 anos e 9 meses, realizar um cadastro pelo aplicativo do Redome e confirmar a intenção no Hemosul, onde é feita a coleta de uma amostra de sangue para análise de compatibilidade. Apesar de existirem 167.829 doadores cadastrados em Mato Grosso do Sul, a dificuldade em encontrar um doador compatível é significativa, com chances de um em cem mil para pacientes sem parentesco. O procedimento de doação é totalmente custeado pelo SUS e leva cerca de 90 minutos, com a medula óssea se recuperando em 15 dias.

De acordo com o INCA (Instituto Nacional de Câncer), o transplante de medula óssea é fundamental para pacientes acometidos de doenças que comprometem a produção de células sanguíneas. Este pode ser indicado para o tratamento de um conjunto de 80 doenças, como mieloma múltiplo, linfomas, doenças autoimunes e a maioria dos tipos de leucemia.

O "passo a passo" para se tornar um doador de medula se inicia com o download do aplicativo do Redome e cadastro inicial. Após o registro, o voluntário deve ir até o Hemosul mais próximo e confirmar a intenção em se tornar doador. É preciso ter de 18 a 35 anos e 9 meses para se cadastrar.

Em 15 minutos, cadastro em aplicativo pode ajudar a salvar uma vida
Retirada da amostra de sangue para cadastro de doador de medula óssea (Foto: Bruno Rezende/divulgação)

No local, é feita a retirada de uma amostra de 10 ml de sangue, que é encaminhada a um laboratório para a análise HLA (Human Leukocyte Antigen). Nesta etapa, é feita a tipíficação genética para testar a compatibilidade com os pacientes. Com o resultado dessa análise, os dados ficam cadastrados no Redome e liberados para a busca dos pacientes.

Dados do Redome mostram que em Mato Grosso do Sul há 167.829 doadores cadastrados, enquanto que 327 pessoas já buscaram por um doador não aparentado até julho de 2024. A dificuldade em encontrar um doador compatível também reflete na família, visto que as chances são de um em cem.

Quando ocorre o "match" entre o paciente e o doador voluntário, é feito um exame clínico para comprovar o estado de saúde. O procedimento, que é totalmente custeado pelo SUS (Sistema Único de Saúde) dura cerca de 90 minutos, e a medula óssea se recompõe em 15 dias, segundo o Redome.

Conforme o Hemosul o doador não pode ter doença infecciosa ou incapacitante. Não pode também apresentar doença neoplásica (câncer), hematológica (do sangue), ou do sistema imunológico. Outras informações podem ser obtidas pelos telefones (67) 3312-1500 ou (67) 98163-1547.

A campanha "Solidariedade Não Tira Férias" é realizada pelo Campo Grande News em parceria com o Instituto Sangue Bom.

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