Não tem Beyoncé, mas Rihannas e Taylors rondam cartórios de Mato Grosso do Sul
Entre os ídolos brasileiros, veja de quem os pais lembram na hora de batizar os filhos
Não é de hoje que paixão por ídolos vai parar nas certidões de nascimento. O levantamento mais recente do IBGE mostra que, entre as novas gerações, há de tudo: Taylor, Tailor, Rihanna, Riana, Liam, Lian, Neymar e Katy. Só a Beyoncé ficou de fora da lista oficia de "Nomes do Brasil", o que surpreende diante do poder da diva.
RESUMO
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O levantamento "Nomes do Brasil", realizado pelo IBGE, revela a influência da cultura pop nos registros de nascimento em Mato Grosso do Sul. Taylor Swift inspira 89 registros com "y" e 23 com "i", enquanto Rihanna soma 91 variações entre "Rihanna" e "Riana". O estudo também aponta 133 registros entre "Liam" e "Lian", possivelmente inspirados no ex-One Direction Liam Payne. Outros nomes populares incluem Katy (21), Anitta (16), Ludmilla (59) e Neymar (80). Curiosamente, nenhum registro de "Beyoncé" foi encontrado no estado.
Ao todo, o Estado tem 89 Taylors (com Y, igual à cantora Swift) e 23 Tailors (sem Y, mas com boa vontade de abrasileirar a grafia). Tudo indica que a inspiração veio da loira que transformou o coração partido em carreira bilionária. A dúvida ortográfica, aliás, não é exclusividade sul-mato-grossense: o país inteiro registra versões criativas para homenagear a dona do “The Eras Tour”.
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Rihanna também gira os cartórios sul-mato-grossenses. Ela sumiu dos palcos, mas segue firme nas playlists do batismo. Hoje, 69 Rianas e 22 Rihannas vivem espalhadas por Mato Grosso do Sul. Apesar de não lançar um álbum de estúdio completo desde 2016, ela não sai da mídia pela personalidade forte, o que deve inspirar muita mãe e pai por aí.
Entre os meninos, o destaque é Liam, nome pop britânico que lembra o ex-One Direction Liam Payne, e seu primo fonético, Lian. São 24 Liams e 109 Lians no Estado. Modernos, curtos, fáceis de pronunciar e com pinta de internacional, apesar da morte do ídolo de maneira trágica no ano passado.
Outras 21 Katys lembram outra dona de hits, mas ainda na ativa: a cantora Katy Perry, símbolo do pop colorido e dos refrões que grudam.
Mas também tem brazuca inspirando por aí. Levando em conta as grafias das divas nacionais, são 16 Anittas e 59 Ludmillas.
O futebol não saiu do imaginário, apesar da glória brasileira estar em baixa nos últimos tempo. O nome Neymar já foi escolhido 80 vezes. Algumas grafias dispensam o “y”, mas a intenção é clara.
E a Beyoncé? Nada. Nenhum registro. Zero. Um silêncio para a top das tops.
O levantamento “Nomes do Brasil”, feito pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mostra o quanto o pop, o futebol e o imaginário global moldam o batismo brasileiro. O cartório, afinal, é o novo camarim: cada registro carrega um pedaço da fama alheia.




