Se Vale Tudo fosse em MS, Odete Roitman estaria presa desde 2019
Justiça sul-mato-grossense usou caso apresentado em remake para testar sistema
Odete Roitman, a vilã mais famosa da teledramaturgia brasileira, teria cumprido pena desde 2019 se fosse real em Mato Grosso do Sul. O Tribunal de Justiça do estado criou um processo fictício em teste de sistema, registrando a personagem como empresária de 74 anos, presa em flagrante por tentativa de homicídio e condenada a cinco anos e três meses em regime semiaberto.
RESUMO
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Em teste de sistema realizado em 2019, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul criou um processo fictício envolvendo Odete Roitman, famosa vilã da novela Vale Tudo. No documento, a personagem aparece como empresária de 74 anos, condenada a cinco anos e três meses em regime semiaberto por tentativa de homicídio. A curiosidade ressurge em meio ao remake da novela na TV Globo, onde a morte de Odete, agora interpretada por Deborah Bloch, alcançou recorde de audiência no Globoplay com cinco milhões de aparelhos conectados. O mistério "Quem matou Odete Roitman?" volta a intrigar o público, com cinco principais suspeitos na trama.
A decisão impunha multa, recolhimento diário na delegacia, proibição de portar armas, frequentar bares e se ausentar da comarca sem autorização judicial.
O processo descreve Odete morando na Rua das Flores, na periferia de Miranda, cidade com cerca de 25 mil habitantes, mas não detalha o crime nem identifica a vítima. A ação concentrou-se na rotina de cumprimento da pena, com controle diário e restrições à circulação, assinada pelo juiz “Usuário Provisório para Teste de Perfil”.
A criação do caso ocorreu 31 anos após a morte da personagem original, interpretada por Beatriz Segall na primeira versão de Vale Tudo, exibida em 1988.
O fato ganha nova relevância justamente nesta semana, quando o país acompanhou a morte de Odete no remake da novela, escrita por Manuela Dias e exibida pela TV Globo. A versão atual revive o mistério histórico: “Quem matou Odete Roitman?”, que mobilou gerações de telespectadores. Na nova trama, Deborah Bloch interpreta a vilã, e a exibição da morte da personagem registrou recorde de audiência simultânea no Globoplay, com cinco milhões de aparelhos conectados.
No remake, a narrativa mantém o suspense clássico da história. As principais suspeitas recaem sobre Celina (Malu Galli), Heleninha (Paolla Oliveira), César (Cauã Reymond), Marco Aurélio (Alexandre Nero) e Maria de Fátima (Bella Campos). A novela será substituída em 20 de outubro por Três Graças, de Aguinaldo Silva, encerrando o ciclo de suspense em torno da vilã mais famosa da televisão brasileira.
Assim, o caso revisitado do TJMS, de 2019, oferece um paralelo curioso: se Odete Roitman fosse real, estaria cumprindo pena no interior de Mato Grosso do Sul, enquanto milhões de brasileiros seguem tentando descobrir, na ficção, quem tirou a vida da personagem.
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