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Diversão

Se Vale Tudo fosse em MS, Odete Roitman estaria presa desde 2019

Justiça sul-mato-grossense usou caso apresentado em remake para testar sistema

Por Gustavo Bonotto | 12/10/2025 17:39
Se Vale Tudo fosse em MS, Odete Roitman estaria presa desde 2019
A atriz Débora Bloch, caracterizada de Odete Roitman. (Foto: Reprodução/TV Globo)

Odete Roitman, a vilã mais famosa da teledramaturgia brasileira, teria cumprido pena desde 2019 se fosse real em Mato Grosso do Sul. O Tribunal de Justiça do estado criou um processo fictício em teste de sistema, registrando a personagem como empresária de 74 anos, presa em flagrante por tentativa de homicídio e condenada a cinco anos e três meses em regime semiaberto.

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Em teste de sistema realizado em 2019, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul criou um processo fictício envolvendo Odete Roitman, famosa vilã da novela Vale Tudo. No documento, a personagem aparece como empresária de 74 anos, condenada a cinco anos e três meses em regime semiaberto por tentativa de homicídio. A curiosidade ressurge em meio ao remake da novela na TV Globo, onde a morte de Odete, agora interpretada por Deborah Bloch, alcançou recorde de audiência no Globoplay com cinco milhões de aparelhos conectados. O mistério "Quem matou Odete Roitman?" volta a intrigar o público, com cinco principais suspeitos na trama.

A decisão impunha multa, recolhimento diário na delegacia, proibição de portar armas, frequentar bares e se ausentar da comarca sem autorização judicial.

O processo descreve Odete morando na Rua das Flores, na periferia de Miranda, cidade com cerca de 25 mil habitantes, mas não detalha o crime nem identifica a vítima. A ação concentrou-se na rotina de cumprimento da pena, com controle diário e restrições à circulação, assinada pelo juiz “Usuário Provisório para Teste de Perfil”.

A criação do caso ocorreu 31 anos após a morte da personagem original, interpretada por Beatriz Segall na primeira versão de Vale Tudo, exibida em 1988.

Se Vale Tudo fosse em MS, Odete Roitman estaria presa desde 2019
Trecho do auto de prisão em flagrante que prende Odete em MS. (Foto: Reprodução/TJMS)

O fato ganha nova relevância justamente nesta semana, quando o país acompanhou a morte de Odete no remake da novela, escrita por Manuela Dias e exibida pela TV Globo. A versão atual revive o mistério histórico: “Quem matou Odete Roitman?”, que mobilou gerações de telespectadores. Na nova trama, Deborah Bloch interpreta a vilã, e a exibição da morte da personagem registrou recorde de audiência simultânea no Globoplay, com cinco milhões de aparelhos conectados.

No remake, a narrativa mantém o suspense clássico da história. As principais suspeitas recaem sobre Celina (Malu Galli), Heleninha (Paolla Oliveira), César (Cauã Reymond), Marco Aurélio (Alexandre Nero) e Maria de Fátima (Bella Campos). A novela será substituída em 20 de outubro por Três Graças, de Aguinaldo Silva, encerrando o ciclo de suspense em torno da vilã mais famosa da televisão brasileira.

Assim, o caso revisitado do TJMS, de 2019, oferece um paralelo curioso: se Odete Roitman fosse real, estaria cumprindo pena no interior de Mato Grosso do Sul, enquanto milhões de brasileiros seguem tentando descobrir, na ficção, quem tirou a vida da personagem.

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