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Diversão

Sessão gratuita traz memórias e lutas das comunidades quilombolas

Por Thailla Torres | 25/07/2025 07:01
Sessão gratuita traz memórias e lutas das comunidades quilombolas
Idealizado pela professora Bartolina Ramalho Catanante, conhecida como professora Bartô, o Olubayô começou com a proposta de levar cinema a comunidades quilombolas

O projeto Olubayô – Cinema nas Comunidades Quilombolas realiza uma sessão extra neste sábado (26), às 19h, na Associação Familiar da Comunidade Negra São João Batista, no bairro Pioneiros, em Campo Grande. A programação é gratuita e aberta ao público.

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O projeto Olubayô – Cinema nas Comunidades Quilombolas exibirá seu documentário homônimo neste sábado (26), às 19h, na Associação Familiar da Comunidade Negra São João Batista, bairro Pioneiros, em Campo Grande. A entrada é gratuita. O filme registra a experiência do projeto em nove comunidades quilombolas de Mato Grosso do Sul, mostrando o impacto do cinema em locais com pouco acesso à cultura.Além do documentário Olubayô, a sessão incluirá os curtas Águas, de Raylson Chaves, sobre a força de uma mulher negra na espiritualidade e natureza, e Bonita, de Mariana França, que aborda a autoestima de mulheres negras. Um documentário sobre a Festa de São João da Comunidade São João Batista também será exibido. O projeto Olubayô, idealizado pela professora Bartolina Ramalho Catanante, utiliza recursos da Lei Paulo Gustavo e integra as comemorações de 40 anos do Grupo TEZ.

Na tela, o destaque é a estreia do documentário Olubayô, que mostra a passagem do projeto por nove comunidades quilombolas de Mato Grosso do Sul. A obra registra os encontros, as trocas e a recepção do cinema por quem muitas vezes não tem acesso a ele.

Além do documentário principal, o público também vai assistir a outros dois filmes: Águas, de Raylson Chaves, que conta a história de Dona Janice, mulher negra que encontra força na espiritualidade e na natureza; e Bonita, de Mariana França, que mostra o reencontro de mulheres negras com a autoestima. Também será exibido o documentário sobre a Festa de São João da Comunidade São João Batista.

Idealizado pela professora Bartolina Ramalho Catanante, conhecida como professora Bartô, o Olubayô começou com a proposta de levar cinema a comunidades quilombolas e virou uma rede de afeto, escuta e resistência. “Essa sessão é um presente para todos que estiveram conosco e um convite para continuarmos sonhando juntos”, afirma.

O projeto é realizado com recursos da Lei Paulo Gustavo, por meio do edital de audiovisual da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, e integra as comemorações dos 40 anos do Grupo TEZ – Trabalho e Estudos Zumbi.

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