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Wagner se reinventou para montar cafeteria que tem de tudo

Empresário já foi instalador de painel solar, mas em 2020 abriu negócio que tem até pimenta caseira

Por Natália Olliver | 13/09/2025 07:13
Wagner se reinventou para montar cafeteria que tem de tudo
Desde 2020 Wagner Barros se aventura no setor de alimentos com cafeteria no Centro (Foto: Marcos Maluf)

Wagner Barros já fez de tudo e foi um pouco de cada coisa. Garçom, funcionário da saúde, instalador de painel solar e até trabalhou em uma floricultura. Mas foi depois de anos que conseguiu abrir o próprio negócio em um ramo totalmente novo para ele. No Centro de Campo Grande, a cafeteria de nome francês “Ma Chérie” começou pequena e continua assim. Apesar do tamanho, o empresário conseguiu incluir de tudo um pouco, de pimenta caseira a bala de bar.

RESUMO

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Wagner Barros, ex-garçom, funcionário da saúde e instalador de painéis solares, reinventou-se ao abrir a cafeteria "Ma Chérie" no Centro de Campo Grande. Após um divórcio em 2019, ele decidiu investir em um novo ramo, buscando oferecer variedade em produtos como salgados, bebidas e doces. A pandemia trouxe desafios, mas também uma ajuda inesperada. Uma cliente, após um evento na cafeteria, pagou o aluguel do estabelecimento por um ano sem que Wagner soubesse. Superando as dificuldades, ele adaptou o espaço com criatividade, utilizando materiais reutilizados na decoração. Hoje, Wagner trabalha sozinho, atendendo de segunda a sexta, das 4h às 19h, com destaque para lanches naturais, salgados e açaí.

A ideia surgiu da inexperiência. Ele conta que queria oferecer quatro opções de tudo: salgados, refrigerantes, balas, chás e cafés. Aos 43 anos, uma separação mudou drasticamente os rumos da sua vida e ele se jogou na nova fase.

“Em 2019 me divorciei, saí da área da saúde e mudei minha vida. Fui para uma viagem em Santa Catarina com a minha família, e minha sobrinha deu a ideia de abrir uma cafeteria na área central. Ela conseguiu um lugar. Minha irmã e minha sobrinha me ajudaram muito. Iniciei no básico. Foi algo forte que senti, que eu podia colocar quatro opções de tudo. Quem olhava achava que eu estava muito bem preparado.”

Wagner se reinventou para montar cafeteria que tem de tudo
Wagner se reinventou para montar cafeteria que tem de tudo
Decoração foi feita pelo empresário com materiais reutilizados (Foto: Marcos Maluf)

Para azar de Wagner, a fase de mudança coincidiu com a pandemia de covid-19. Meses após abrir, ele precisou mudar a forma de vender os produtos e o local virou praticamente uma conveniência.

“Durante a pandemia, uma mulher pediu para fazer um evento aqui e eu aceitei. Consegui uma decoração improvisada e atendi só os clientes dela. Era um caso especial. Ela foi me pagar e não quis, queria apenas as fotos para divulgar no Instagram".

Sem que ele percebesse ela pegou o Pix dele e guardou o número. "Durante um ano, ela pagou o meu aluguel. Foi isso que me impediu de quebrar. Eu não sabia que ela estava depositando o valor todo mês. Um dia ela me mandou mensagem pedindo para olhar a conta. Isso me ajudou durante um ano. Fiquei muito grato.”

No local são vendidos açaí, lanches naturais, água de coco, café, cappuccino, diversas balas, salgados e bebidas. “Só não coloquei cerveja e cigarro”, comenta.

Com o tempo, Wagner foi arrumando o espaço. Usou bancos de vans comprados pela internet para improvisar os assentos contínuos, fez encostos de mdf revestidos com material sintético e decorou as paredes com moedores de café antigos e espelhos de banheiro pintados.

Wagner se reinventou para montar cafeteria que tem de tudo
Wagner se reinventou para montar cafeteria que tem de tudo
Wagner se reinventou para montar cafeteria que tem de tudo
Espaço tem de tudo, desde pimenta, moedor de café e água de cocô direto da fruta (Foto: Marcos Maluf)

“Dá para viver legal. De dezembro para cá melhorou, antes era uma dificuldade enorme. Trabalho aqui sozinho. Antes tinha duas funcionárias, mas tive que dispensar e assumir tudo. Acordo às 4h, saio do Mata do Jacinto para vir e toco até as 19h, de segunda a sexta. Ficou puxado sozinho.”

Segundo ele, os produtos mais procurados são os lanches naturais, os salgados e o açaí. Os salgados saem de R$8 a R$9; os pães de queijo R$ 2,50, a água de cocô R$10,00. Já os cappuccino de R$8 a R$15. O lanche natural também sai a R$8. O açaí custa R$16 o menor e R$ 27 o maior.  A cafeteria fica na Rua padre João Cripa 1529. Entre a Rua Dom Aquino e Marechal Rondon, ao lado da Depac.

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