Em MS, produtividade do milho oscila quase dez vezes entre municípios
Chapadão do Sul chega a 173 sacas por hectare, enquanto Aquidauana fica em 19

A colheita do milho da 2ª safra 2024/2025 expôs a disparidade entre municípios de Mato Grosso do Sul. Chapadão do Sul alcançou 173,3 sacas por hectare, enquanto Aquidauana não passou de 19,1. A média estadual ficou em 112,7 sacas por hectare, conforme boletim divulgado pela Aprosoja (Associação de Produtores de Soja), nesta quarta-feira (10).
RESUMO
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Produtividade de milho em MS varia drasticamente entre municípios. A colheita da segunda safra de milho 2024/2025 em Mato Grosso do Sul revelou grande diferença de produtividade entre os municípios. Chapadão do Sul liderou com 173,3 sacas por hectare, enquanto Aquidauana teve a menor produtividade, com apenas 19,1 sacas por hectare. A média estadual foi de 112,7 sacas por hectare. Alcinópolis, Sonora, São Gabriel do Oeste, Brasilândia e Costa Rica também registraram alta produtividade, acima de 140 sacas por hectare. Diversos outros municípios apresentaram resultados intermediários, próximos à média estadual. Já na outra ponta, além de Aquidauana, Nova Andradina teve baixa produtividade, com 31 sacas por hectare. As variações são atribuídas a diferenças no solo, investimentos em tecnologia e, principalmente, às condições climáticas, que impactaram a safra com chuvas irregulares e temperaturas elevadas.
Entre os melhores desempenhos aparecem Alcinópolis com 160 sacas por hectare, Sonora com 152,5, São Gabriel do Oeste com 147,1, Brasilândia com 145,8 e Costa Rica com 144,7. Santa Rita do Pardo registrou 140 sacas, Paranaíba 139,3 e Cassilândia 137,5. Paraíso das Águas colheu 132, Pedro Gomes 131,7, Ribas do Rio Pardo 127,7, Maracaju 127,6 e Campo Grande 126,4.
Na faixa intermediária estão: Sidrolândia, com 123,5 sacas; Rio Verde de Mato Grosso, com 120,1; Fátima do Sul, com 120; Ponta Porã e Antônio João, com 119,3 cada; Vicentina, com 115,5; e Anastácio, com 115. Rio Brilhante obteve 113,7; Três Lagoas, 113,5; Laguna Carapã, 113,1; Coxim, 112,6; Caracol, 112,5; e Bonito, 111,9.
Também se destacam Bandeirantes com 111,9 sacas, Jardim com 111,2, Douradina com 110,1, Taquarussu com 110, Caarapó com 109,4, Guia Lopes da Laguna com 108,4 e Itaporã com 108. Amambai chegou a 107,7, Batayporã a 106,3, Nova Alvorada do Sul a 105,3, Aral Moreira a 101,9, Jateí a 100,7, Selvíria a 100,6 e Jaraguari a 100,4. Coronel Sapucaia registrou 99,2 sacas, Camapuã 98,8, Miranda 98, Dourados 96,5 e Terenos 95,5.
Na parte inferior da tabela aparecem Anaurilândia com 90,8 sacas, Glória de Dourados com 90 e Japorã com 89,8. Sete Quedas obteve 89,6, Dois Irmãos do Buriti 89,1, Tacuru 87, Iguatemi 86,9, Corguinho 86 e Itaquiraí 85,1. Bela Vista registrou 85, Rio Negro 84,6, Juti 80, Naviraí 79,6, Nioaque 78,1, Eldorado 76,9 e Novo Horizonte do Sul 76,1. Deodápolis ficou em 75,4, Mundo Novo em 71,4, Angélica em 70, Porto Murtinho em 64,4, Água Clara em 62, Bataguassu em 61,7, Bodoquena em 60,1, Ivinhema em 57,8, Rochedo em 50,7 e Aparecida do Taboado em 35.
Na última posição, Aquidauana registrou o pior resultado, com 19,1 sacas por hectare, enquanto Nova Andradina somou 31 sacas por hectare. As diferenças refletem condições de solo, investimento em tecnologia e impactos do clima ao longo do ciclo.
As variações climáticas seguem como fator decisivo para o fim da safra, conforme o levantamento da entidade. Agosto terminou com chuvas abaixo da média em 43 das 55 estações monitoradas, mas Mundo Novo destoou com 97 milímetros, 36% acima do esperado.
Para o trimestre de setembro a novembro, a previsão é de chuvas irregulares e temperaturas acima da média histórica, com máximas de até 38°C em regiões como o Pantanal e o Bolsão. O fenômeno El Niño deve permanecer neutro, com 57% de probabilidade.
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