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Lado Rural

Estimativa inicial da Conab indica produção de 322 milhões de toneladas de grãos

Volume representa crescimento de 8,3% em relação aos resultados obtidos em 2023-2024

Por José Roberto dos Santos, com informações da Conab | 15/10/2024 15:10
Agricultores trabalham na semeadura da soja na região sul de MS. (Foto: Divulgação/Aprosoja-MS)
Agricultores trabalham na semeadura da soja na região sul de MS. (Foto: Divulgação/Aprosoja-MS)

A primeira estimativa para a safra de grãos na temporada 2024/2025, realizada pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), aponta para uma produção de 322,47 milhões de toneladas. O volume representa um crescimento de 8,3% ao obtido em 2023/24, ou seja, 24,62 milhões de toneladas a serem colhidas a mais que no ciclo anterior, estabelecendo um novo recorde na série histórica caso o resultado se confirme ao final do ano agrícola. Para a área, estima-se crescimento de 1,9% sobre a safra anterior, passando para 81,34 milhões de hectares. Os dados foram divulgados pela companhia, nesta terça-feira (15), durante o anúncio do 1º Levantamento da Safra de Grãos 2024/25.

RESUMO

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A primeira estimativa da safra de grãos para 2024/2025, divulgada pela Conab, aponta uma produção de 322,47 milhões de toneladas, representando um crescimento de 8,3% em relação ao ciclo anterior. A área cultivada deve aumentar 1,9%, totalizando 81,34 milhões de hectares. O arroz terá um crescimento de 9,9% na área semeada, com destaque para a região Centro-Oeste. A produção de soja também deve aumentar, mas com um crescimento mais modesto de 2,8%, enquanto o milho projeta uma recuperação de 3,5% na safra. O algodão também apresenta previsão de crescimento na área cultivada.

Neste ciclo, o arroz deverá apresentar novo crescimento de 9,9% na área semeada. A alta é verificada em todas as regiões do país, com destaque para o Centro-Oeste e o Sudeste, onde o incremento chega a 33,5% e 16,9% respectivamente. Só em Mato Grosso, os produtores irão destinar mais de 133 mil hectares para o cultivo do grão, com uma elevação de 39,3% quando comparada com a área registrada na temporada de 2023/24.

Em Goiás esse aumento chega a 24%, índice pouco menor que o registrado em Minas Gerais, onde se verifica uma alta de 25,1%. O Sul, principal região produtora de arroz no país, também tende a registrar uma maior área cultivada, chegando a cerca de 1,16 milhão de hectares. Esse cenário influencia na expectativa de maior produção, com a colheita sendo estimada em aproximadamente 12 milhões de toneladas, recuperando o volume obtido na safra 2017/2018.

“Com esses números, a previsão é de que o Brasil volte ao patamar das maiores safras de arroz da sua história. Isso é o resultado do trabalho dos nossos produtores, em parceria com o governo federal, que voltou a elaborar políticas públicas para todo o campo agrícola brasileiro, contemplando pequenos, médios e grandes produtores”, reforça o presidente da Conab, Edegar Pretto.

Soja e milho

No caso da soja, os produtores também devem destinar uma maior área para a cultura, com elevação de 2,8% quando comparada com a temporada passada. No entanto, o percentual de crescimento de área da oleaginosa está arrefecido nesta safra, sendo este o terceiro menor percentual de incremento registrado desde o ciclo 2009/2010. O atraso do início das chuvas, sobretudo nos estados da região Centro-Oeste, vem atrapalhando os trabalhos de preparo do solo e do plantio. Ainda assim, a produção está estimada em 166,05 milhões de toneladas.

Para o milho, a Conab projeta uma recuperação de 3,5% na safra, sendo estimada uma colheita total em torno de 119,74 milhões de toneladas, com uma área se mantendo em 21 milhões de hectares. Na primeira safra do cereal, tanto a produção como a área cultivada a expectativa é de redução de 1,1% e 5,4% respectivamente, passando para 3,76 milhões de hectares semeados, com a produção estimada em 22,72 milhões de toneladas. No caso do algodão, a primeira previsão indica crescimento de 2,9% na área a ser semeada, para um total de 2 milhões de hectares, e produção de pluma em 3,67 milhões de toneladas.

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