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Economia

Alface, renda e saúde no prato: as riquezas que brotam de 200 hortas urbanas

Gerente da Agraer destaca readequação do espaço, como plantação em terreno baldio

Por Aline dos Santos | 30/05/2025 10:38
Alface, renda e saúde no prato: as riquezas que brotam de 200 hortas urbanas
Horta cultivada em escola estadual de Campo Grande. (Foto: Juliano Almeida)

Junte dez canteiros, algumas variedades de folhosas e poucos metros de terra. É dessa fórmula que se faz a maioria das 200 hortas que se espalham pela área urbana de Campo Grande. Do chão, brotam alface, agrião, couve, geração de renda, segurança alimentar e saúde.

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Campo Grande conta com 200 hortas urbanas e periurbanas, que produzem diversas variedades de hortaliças e contribuem para a geração de renda e segurança alimentar. Do total, 30 hortas recebem acompanhamento técnico da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural). Os cultivos podem ser implementados em pequenos espaços, incluindo terrenos baldios, após autorização necessária. As hortas priorizam o plantio de folhosas, como alface e couve, devido à facilidade de comercialização, garantindo alimentos frescos e de procedência conhecida para a população.

“Em Campo Grande, são 200 hortas urbanas e periurbanas. A maior parte das comunitárias são de instituições. Da Unei [Unidade Educacional de Internação], de escola”, afirma a gerente de Desenvolvimento Agrário e Abastecimento da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural), Izabel Cristina Pereira.

Alface, renda e saúde no prato: as riquezas que brotam de 200 hortas urbanas
Cultivo de couve em horta na área urbana de Campo Grande. (Foto: Henrique Kawaminami)

Do total, 30 hortas são acompanhadas pela equipe técnica da agência. “A Ceasa [Centrais de Abastecimento de Mato Grosso do Sul] tem um trabalho que encaminha o resíduo orgânico de frutas e hortaliças para uma empresa, que faz a compostagem. Eles cedem uma parte desse composto”, afirma.

O técnico da Agraer vai ao local e analisa qual o melhor ponto para o plantio. “Porque você pode fazer horta até em um metro quadrado. Ele mostra como deve ser o preparo do solo, quais seriam as melhores culturas. A gente dá a orientação e a mão de obra é da comunidade ou da instituição”, diz Izabel. Depois, o profissional acompanha a produção, verifica se há doença e oferece apoio técnico para a condução da horta.

Alface, renda e saúde no prato: as riquezas que brotam de 200 hortas urbanas
Izabel é gerente de Desenvolvimento Agrário e Abastecimento da Agraer. (Foto: Henrique Kawaminami)

Ela destaca que as hortas servem para mostrar a importância de consumir alimentos frescos, saudáveis. Quando a horta é particular, tem a geração de renda. “E outra coisa muito importante é a readequação dos espaços urbanos mal utilizados. Às vezes, é um terreno baldio e que coloca uma horta”.

A gerente explica que, em caso de terreno público, é preciso obter autorização da administração.

No cultivo, predominam as folhas, como alface e couve, pois são mais fáceis de serem vendidas. “Ela gera renda para quem está produzindo. E, além de ter um alimento fresco, você sabe a procedência dele. Ainda há a diversificação da alimentação, educação ambiental e segurança alimentar”.

Alface, renda e saúde no prato: as riquezas que brotam de 200 hortas urbanas
Cultivo de alface em horta urbana da Capital. (Foto: Paulo Francis)

Quem quiser solicitar apoio da Agraer para hortas, deve entrar em contato com a unidade da agência no município (clique aqui)

Pelo Estado, também se destacam hortas comunitárias em Naviraí (município com cinturão verde), Mundo Novo e Sete Quedas.

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