Após multa, frigorífico de jacarés diz que opera com "protocolos ambientais"
Fazenda recebeu multa de R$ 44,2 milhões por exportação irregular de 44.253 peles salgadas de jacaré
Após levar multa de R$ 44,2 milhões, a Caimasul – Fazenda de Jacaré, localizada no Pantanal de Corumbá, esclareceu que a empresa opera com “rigorosos protocolos ambientais”.
RESUMO
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A Caimasul, fazenda de jacarés no Pantanal, recebeu multa de R$ 44,2 milhões do Ibama por exportação irregular de peles de jacaré. A empresa contesta a penalidade, alegando operar com rigorosos protocolos ambientais e em conformidade com as normas legais, monitorada por órgãos como Imasul, Ibama e SIF/Mapa. A Caimasul afirma que está tomando medidas para esclarecer os fatos e considera a multa infundada, apesar de reconhecer que a exportação pode ter excedido o limite estabelecido em sua licença para criação, engorda e abate de jacarés-do-Pantanal.
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A penalidade foi aplicada na última sexta-feira (8) pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), devido à exportação irregular de 44.253 peles salgadas de jacaré, em desacordo com a licença ambiental concedida.
“Desde sua fundação em 2013, todas as atividades desenvolvidas pela Caimasul são realizadas em estrita conformidade com as normas legais e regulatórias, sob o monitoramento de órgãos competentes [...] Como referência mundial no manejo sustentável de jacarés do Pantanal, a empresa opera com rigorosos protocolos ambientais, que incluem autorizações e licenças válidas, além de práticas de manejo sustentáveis reconhecidas por estudos técnicos independentes”, diz parte da nota.
Os órgãos competentes que a empresa cita são: Imasul (Instituto do Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul); Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis); SIF/Mapa (Serviço de Inspeção Federal) e as recomendações do RAN/ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade).
A Caimasul informa também que reafirma seu compromisso com a preservação ambiental e o uso responsável dos recursos naturais.
“A empresa sempre esteve à disposição dos órgãos reguladores para fiscalizações, consultas e esclarecimentos, reafirmando sua postura de total transparência e conformidade. Diante das penalidades recentemente divulgadas, que consideramos infundadas e incompatíveis com a realidade das nossas operações, estamos tomando todas as medidas cabíveis, observando rigorosamente o devido processo legal, para assegurar que os fatos sejam esclarecidos e a verdade e justiça prevaleçam”, completa.
Conforme a apuração da Veja, a espécie comercializada de forma irregular foi o jacaré-do-Pantanal. A empresa, que possui autorização para criação, engorda e abate do réptil, teria supostamente excedido o limite estabelecido em sua licença.
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