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Meio Ambiente

Com seca extrema no Pantanal, Ministério da Saúde cria sala de monitoramento

Emergências climáticas agora é uma preocupação da pasta, que articula ações de mitigação

Por Kamila Alcântara | 01/08/2024 14:57
Céu de Corumbá encoberto de fumaça das queimadas no Pantanal (Foto: Henrique Kawaminami)
Céu de Corumbá encoberto de fumaça das queimadas no Pantanal (Foto: Henrique Kawaminami)

Inédito no país, o Ministério da Saúde criou a Sala de Situação Nacional de Emergências Climáticas em Saúde. Lançado nesta quinta-feira (1), a estratégia está focada nas queimadas intensas no Pantanal e seca prolongada na Região Amazônica.

Segundo a pasta, é uma ferramenta de gestão para planejar respostas às emergências como queimadas, escassez de água, chuvas intensas e outras ocorrências relacionadas ao clima.

Entre as atribuições da sala está a elaboração de protocolos de resposta rápida para as emergências climáticas, promover a articulação com gestores estaduais e municipais do SUS e divulgar as informações relativas à situação epidemiológica e assistencial. A equipe pode propor ações de prevenção e mitigação de riscos sanitários, incluindo eventuais repasses de recursos financeiros aos entes federativos.

Em nota oficial, a coordenadora-geral de Vigilância em Saúde Ambiental do Ministério da Saúde, Eliane Ignotti, disse que a seca demanda articulação para proteção da população tanto para efeitos da exposição à poluição atmosférica.

“Os fenômenos de extremos climáticos estão se tornando mais intensos e mais frequentes. Isso tem impacto na saúde humana. A sala de situação facilita a articulação interministerial e interinstitucional”, declarou.

Com isso, um dos objetivos do grupo é criar o Plano Setorial de Adaptação à Mudança do Clima, para formular estratégias de adaptação para a gestão do SUS (Sistema Único de Saúde), que vão colaborar na redução dos impactos das mudanças climáticas na saúde das pessoas.

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