“É um ambiente inóspito, mas temos que estar lá”, diz major sobre combate
Bombeiros e outros oficiais passam por dificuldades combatendo as chamas e buscam por mais equipamentos
Já há alguns meses o Corpo de Bombeiros atua no combate das queimadas no Pantanal e agora as equipes precisam de ajuda para continuar exercendo seu trabalho, tão necessário para a sobrevivência do que ainda resta do bioma, que já perdeu 26% de sua área.
De acordo com o major Cleiton Douglas da Silva, neste momento o foco dos oficiais é arrecadar equipamentos, tanto para o combate contra as chamas quanto os EPI’s - equipamentos de proteção individual - que ficaram muito populares durante este período de pandemia.
“No nosso caso, a máscara com filtro que usamos como EPI, serve para filtrar a fumaça do ar e consequentemente também protege contra o vírus”, disse o Major. “Buscamos também materiais de contenção e captura que usamos para transportar os animais feridos pelo fogo”. Os aparatos serão distribuídos para as regiões onde a incidência do fogo está maior, como Corumbá, Costa Rica, Aquidauana, Miranda, Rio Negro e Campo Grande.
As equipes que combatem o fogo passam por várias adversidades exercendo seu trabalho, o ambiente de uma queimada tem difícil acesso, o exercício é que os oficiais se expõem para preservar o pantanal é desgastante . “É um ambiente , por conta das chamas, de alta temperatura, fumaça”, reiterou o Major. “É um ambiente inóspito para nós, mas temos que estar lá”.
As equipes de combate às queimadas são constituídas pelo Corpo de Bombeiros, Polícia Militar Ambiental, Imasul (Instituto do Meio Ambiente de Mato Grosso Sul) e outros oficiais da força pública.