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Meio Ambiente

Em protesto contra queimadas, Greenpeace coloca estátua de Bolsonaro no Pantanal

Greenpeace divulgou que ativistas estiveram em área protestando contra uma das piores crises ambientais da história do País

Paula Maciulevicius Brasil | 10/10/2020 09:29
Estátua de "Bolsonero" tem 4m e deixa a mensagem "Pátria Queimada Brasil", um trocadilho com slogan do Governo Federal. (Foto: Greenpeace Brasil)
Estátua de "Bolsonero" tem 4m e deixa a mensagem "Pátria Queimada Brasil", um trocadilho com slogan do Governo Federal. (Foto: Greenpeace Brasil)

Ativistas do Greenpeace Brasil ergueram uma estátua do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em meio ao Pantanal, como protesto pelas queimadas que já devastaram 26% do bioma.

As imagens da estátua, de Bolsonaro como "Nero", uma referência a um dos mais cruéis imperadores romanos, o vídeo abaixo e a mensagem “Pátria Queimada Brasil”, um trocadilho com o slogan do Governo Federal, ganharam as redes sociais de ontem para hoje.

No site do Greenpeace, a organização fala que ativistas estiveram em uma enorme área devastada pelas queimadas no Pantanal para protestar contra "uma das piores crises ambientais da história do país, resultado de uma mistura explosiva de secas severas e absoluto descaso do poder público com a proteção do patrimônio ambiental dos brasileiros".

No Pantanal, maior planície interior inundável do mundo, o fogo já atingiu 26% do bioma, uma área maior que o estado de Alagoas, sendo que 2020 foi ano em que o bioma mais queimou desde que os focos de calor começaram a ser monitorados, em 1998.

Na tentativa de conter as chamas, o Ministério da Justiça anunciou nessa sexta-feira (9) que mobilizará mais 71 bombeiros do Distrito Federal e Santa Catarina para reforçar o efetivo que está atuando contra as queimadas no Pantanal de Mato Grosso do Sul. A portaria 556/2020 foi assinada pelo ministro André Mendonça e atende pedido do governador Reinaldo Azambuja (PSDB).

Bombeiros de Mato Grosso do Sul, do Paraná e Santa Catarina e brigadistas da Força Nacional, Marinha, Exército, Ibama e ICMbio (Instituto Chico Mendes de Conservação de Biodiversidade), além de voluntários de entidades não-governamentais, trabalham em Corumbá, Serra do Amolar, Fazenda Bodoquena, no Parque Estadual do Rio Negro, Estrada-Parque, Porto Esperança e região nordeste e leste do Estado, onde ocorrem incêndios em florestas plantadas e nos Parques Estaduais do Taquari e Ivinhema.

Mais de 7,1 mil focos de calor foram registrados em Corumbá, de acordo com o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). No início da semana 45 integrantes da Força Nacional foram mobilizados para ajudar no trabalho.

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