Imasul discute impactos de projeto bilionário para dobrar produção de minério
Corumbá se destaca pelas grandes jazidas de ferro e manganês
O Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) fará audiência pública no dia 2 de outubro para discutir os impactos ambientais do pedido para dobrar a produção de minério em Corumbá, a 428 km de Campo Grande.
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O Imasul realizará audiência pública em 2 de outubro para debater os impactos ambientais do projeto de expansão da mineração em Corumbá, Mato Grosso do Sul. A Lhg Mining, do grupo J&F, planeja investir R$ 4 bilhões para duplicar a produção de ferro e manganês na região, passando de 12 para 25 milhões de toneladas anuais. O projeto, localizado na Serraria de Santa Cruz, prevê a contratação de 4.300 trabalhadores durante o pico das obras, com alojamento para 2.600 operários. A região de Corumbá é reconhecida como uma das áreas mais ricas em minérios do Brasil, com jazidas essenciais para a indústria siderúrgica e produção de ligas metálicas.
O Rima (Relatório de Impacto Ambiental) será apresentado no Centro de Convenções do Pantanal de Corumbá, localizado na Rua Domingos Sahib, 570, Centro. O evento, que começa às 19h, também terá transmissão ao vivo pelo canal do Imasul no YouTube.
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A empresa Lhg Mining, do grupo J&F, planeja investir R$ 4 bilhões para dobrar a produção de minério (ferro e manganês) no município. O relatório é sobre a extração e beneficiamento de minério na Serraria de Santa Cruz.
O projeto consiste na ampliação da mina existente, com a previsão de aumento na produção atual de 12 milhões de toneladas por ano para 25 milhões de toneladas por ano.
A mina está em operação desde 1978. Primeiro com a MCR (Mineração Corumbaense Reunida), que, em 1991, foi vendida à empresa Rio Tinto Brasil (adquirida pela Vale S.A. em 2009). Em 2022, a Lhg Mining adquiriu a MCR, tornando-se responsável pelas atividades de mineração no local.
No pico da obra para expansão da produção de minérios, serão 4.300 trabalhadores, incluindo a mão de obra direta (trabalho executado na construção do empreendimento) e mão de obra indireta (trabalhos de supervisão e apoio à implantação, como limpeza, manutenção de máquinas, vigilância).
A área do projeto terá alojamento para 2.600 operários. Para o transporte desse efetivo, serão necessários cerca de 60 ônibus, além de vans complementares.
O projeto fica localizado a 58 km de Corumbá e a 430 km de Campo Grande. O acesso é realizado pela BR-262, tanto partindo de Corumbá quanto da Capital. A região de Corumbá é uma das áreas mais ricas em minérios do Brasil, destacando-se especialmente pelas jazidas de minério de ferro e manganês.
Os minérios de ferro encontrados na região, especialmente na Morraria Santa Cruz, são muito procurados pela indústria siderúrgica para a fabricação de aço. O manganês, por sua vez, é essencial para a produção de ligas metálicas, material utilizado na indústria.
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