Modelo de florestas urbanas de Campo Grande será apresentado na COP30
Representante municipal do meio ambiente foi convidada para falar sobre a arborização da cidade

Os vários títulos de "Cidade Árvore do Mundo" rendeu mais um fruto: o modelo de arborização urbana de Campo Grande será apresentado em um dos painéis da COP30 (30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas), realizada em Belém (PA). A rodada de conversa “Florestas urbanas no foco das NDC: uma infraestrutura essencial para moldar a resiliência das cidades no sul global” está marcada para a manhã da próxima segunda-feira (17).
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Quem vai apresentar as ações da Capital é a auditora fiscal de meio ambiente, Silvia Rahe Pereira. Ela foi convidada como painelista para compartilhar o modelo de governança, planejamento e resultados obtidos com as políticas de arborização urbana desenvolvidas pela gestão municipal.
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De acordo com a Prefeitura, esse convite foi feito pela USP (Universidade de São Paulo), responsável pela proposta do painel em parceria com a Secretaria-Geral da Presidência da República, em reconhecimento ao trabalho de referência desenvolvido por Campo Grande na governança e no planejamento técnico da arborização urbana.
Para Silvia, participar da COP30 é uma oportunidade de mostrar para o mundo o que é feito aqui. "Campo Grande demonstra que investir na floresta urbana é investir na qualidade de vida, na saúde e na resiliência das cidades. Nosso modelo de governança combina base legal sólida, equipe técnica qualificada, participação social e integração com as políticas de desenvolvimento urbano”, disse.
Ainda segundo ela, serão apresentados dados técnicos e resultados alcançados pelas ações desenvolvidas pela Prefeitura, como o Projeto Via Verde, que realiza plantios em larga escala priorizando bairros mais vulneráveis, e o Viveiro Municipal “Flora do Cerrado”, responsável pela produção e distribuição de mudas nativas e frutíferas, incentivando o envolvimento da população no plantio e cuidado com o verde urbano.
Entre as inovações incorporadas está a Regra 3-30-300, diretriz internacional que estabelece que cada morador deve ver pelo menos três árvores de sua residência, viver em um bairro com 30% de cobertura arbórea e estar a no máximo 300 metros de uma área verde pública.
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