MS mostra ações de carbono neutro e discute financiamento internacional na COP28
Estado é referência em transição energética das energias renováveis e expõe 'cases' de sucesso para o mundo
Mato Grosso do Sul expõe bons exemplos para a COP 28 (Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas para Mudanças Climáticas). O evento começou nesta quinta-feira (30) em Dubai, nos Emirados Árabes, e conta com uma comitiva de representantes do Governo do Estado, liderada pelo secretário de Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Verruck.
“Nós chegamos aqui em Dubai para fazer a discussão das mudanças climáticas do mundo. Um evento com milhares de pessoas de todos os países. Temos uma representação brasileira significativa, tanto do setor privado quanto institucional. Todos os governos estaduais estão com pessoas aqui fazendo a discussão das mudanças climáticas”, explica.
Uma das participações do Estado na programação foi destaque nesta sexta-feira (1º) no Painel de Governança Multinível para o fortalecimento da integração climática nacional. Também participaram representantes do Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Norte.
“Nós tivemos a possibilidade de apresentar nossas experiências e também os nossos grandes desafios. Enfatizamos o nosso programa Estado Carbono Neutro, a questão do saneamento e o nosso sistema de monitoramento contra desmatamento”, destacou Verruck.
O secretário também ressaltou o desafio do financiamento internacional. “Esses recursos têm de chegar a outros biomas que não somente a Amazônia. Temos, ainda, o desafio de remunerar adequadamente aqueles produtores que mantêm a floresta em pé. Esse é um mecanismo importante, por isso a gente busca alternativas. Na questão da transição energética das energias renováveis, Mato Grosso do Sul já é uma referência e nós tivemos a oportunidade de colocar isso durante o painel e que obviamente tinha uma série de interlocutores aí do mundo inteiro, ouvindo”.
A comitiva também estará participando na tarde de hoje da discussão promovida pelo Centro Brasileiro do Clima. “Vamos discutir efetivamente com outros estados e com outros países a questão de financiamento climático. Como é que a gente vai financiar a transição energética, como é que nós vamos financiar todo esse processo para que a gente atinja lá em 2050 a redução da temperatura média do planeta, que o objetivo é que se mantenha abaixo dos 2 graus, dado que 1,5 nós já ultrapassamos esse limite, então hoje está focado muito aceitando a média de aumento de 2 graus”, finalizou.
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