ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SEXTA  22    CAMPO GRANDE 31º

Na Íntegra

Reeleições consecutivas na Federação são a marca de um futebol "fora da lei"

Durante o Na Íntegra podcast, ex-dirigente do CENE, Paulo Telles, fala sobre a crise no futebol de MS

Por Glaura Villalba e Jhefferson Gamarra | 04/06/2024 15:29

Com direito a histórias do futebol de outrora, o ex-dirigente do CENE (Clube Esportivo Nova Esperança), time que ficou conhecido como o "furacão amarelo", Paulo Telles falou ao Na Íntegra podcast com alívio ao se manifestar sobre o momento escandaloso que o futebol de MS atravessa hoje. Perguntado se a prisão por suspeita de corrupção do atual dirigente Francisco Cezário, foi uma tragédia anunciada, declara: "É uma tragédia, graças a Deus, executada".

Esperançoso com o novo momento que acredita estar surgindo para o esporte no Estado, Telles se colocou, abertamente, como um nome apto a assumir a Presidência da Federação isso, após uma tentativa frustrada de se candidatar à última eleição, realizada em 2022, quando Cezário foi reeleito pela terceira vez.

"Se tiver oportunidade, amanhã ou depois de, de repente, ter uma chance de contribuir com o futebol de MS num grau maior, eu me sinto muito preparado". Segundo Telles, o poder precisa ser ventilado com novas lideranças. Contra reeleições consecutivas, ele aponta esse, como um dos fatores que contribuíram para a situação da FFMS chegar onde está.

Afastado do futebol há dez anos, Telles demonstra otimismo com o que está por vir, mas critica a maneira como a crise tem sido gerenciada. Sobre a forma como ocorreu a nomeação de Estevão Petrallás, como presidente interino da FFMS (Federação de Futebol de MS), afirma que os clubes se sentiram traídos e dispara: "Foi uma facada nas costas".

Durante a conversa, o comentarista esportivo, Hugo Carneiro, outro convidado do Na Íntegra podcast, reforçou a preocupação da sociedade com as notícias frequentes que ligam o futebol brasileiro à esquemas suspeitos de corrupção e lavagem de dinheiro. "A gente vê um cara tomando um gol diferente, antigamente você falava que era falha, hoje, você fica pensando se o cara está num esquema de aposta", lamenta.



Nos siga no Google Notícias