ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SÁBADO  23    CAMPO GRANDE 32º

Política

Além de recorde em multas, Vinícius Siqueira lidera gastos com redes sociais

Gastos são feitos para impulsionar conteúdo na internet e assim atingir mais eleitores

Leonardo Rocha | 03/11/2020 12:15
Vereador Vinicius Siqueira durante sessão da Câmara (Foto: Izaias Medeiros/Arquivo/CMCG) 
Vereador Vinicius Siqueira durante sessão da Câmara (Foto: Izaias Medeiros/Arquivo/CMCG)

O candidato a prefeito Vinícius Siqueira (PSL) lidera os gastos com “impulsionamento” de conteúdo nas redes sociais, na disputa eleitoral em Campo Grande, com R$ 60 mil divulgados para Justiça Eleitoral. Ele é seguido por Marcelo Bluma (PV) que já investiu R$ 47.530,00 nesta ferramenta.

A despesa com as redes sociais é a principal do candidato do PSL. Esta atuação constante na internet inclusive é motivo de várias ações do prefeito Marquinhos Trad (PSD) contra Siqueira, em função de conteúdo “negativo” impulsionado.

Siqueira já perdeu várias brigas na Justiça Eleitoral, tendo que retirar conteúdo das suas páginas (redes sociais) e ainda sofreu a punição de multa no valor de R$ 16 mil, já que é proibido impulsionar conteúdo negativo contra rival na campanha. Ele recorreu das decisões nas instâncias superiores.

Despesas - Depois aparece Marcelo Bluma (PV) com gasto de R$ 47.530,00 nas redes sociais, mostrando que a internet é prioridade na sua campanha. Já os demais candidatos gastaram menos neste quesito. Márcio Fernandes (MDB) R$ 13 mil e João Henrique Catan (PL), Marquinhos Trad (PSD) e Paulo Matos (PSC), R$ 10 mil cada.

Já Dagoberto Nogueira investiu R$ 8 mil no setor, Marcelo Miglioli (SD) R$ 7 mil, seguido por Guto Scarpanti (Novo) e Sidnéia Tobias (Podemos), com R$ 5 mil. A lista ainda tem Pedro Kemp (PT) com gasto de R$ 1,2 mil, Esacheu Nascimento (PP) R$ 980,00 e Sérgio Harfouche (Avante) com apenas R$ 300,00.

Cris Flores (PSOL) e Thiago Assad (PCO) não tiveram gastos com esta finalidade. Desde o começo da campanha eleitoral os candidatos e partidos disseram que as “redes sociais” teriam um espaço maior neste pleito, em função das limitações impostas pela pandemia do coronavírus.

Arte: Ricardo Gael
Arte: Ricardo Gael


Nos siga no Google Notícias