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Política

Apesar de apoiar aliança com Dilma, PMDB de MS vai fechar com Campos, diz André

Bruno Chaves | 02/06/2014 14:27
PMDB não está rachado no Estado, avaliou o governador mesmo com o apoio de Nelsinho a candidatura de Eduardo Campos à presidência da República (Foto: Marcos Ermínio)
PMDB não está rachado no Estado, avaliou o governador mesmo com o apoio de Nelsinho a candidatura de Eduardo Campos à presidência da República (Foto: Marcos Ermínio)

Apesar de garantirem a aliança nacional com o PT, mantendo a dobradinha de Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (PMDB), os peemedebistas de Mato Grosso do Sul devem fechar com o presidenciável Eduardo Campos (PSB). Nesta segunda-feira (2), o governador André Puccinelli (PMDB) disse que, “provavelmente, 99% do diretório vai levar o partido a fazer aliança com o PSB”.

A revelação foi feita logo após Puccinelli reafirmar, mais uma vez, que apoia à reeleição de Dilma Rousseff (PT) mesmo com o pré-candidato do PMDB ao Governo do Estado, Nelson Trad Filho, ter declarado que está ao lado do pré-candidato a presidente da República Eduardo Campos (PSB).

“Eu vou votar na Dilma para presidente, no Nelsinho para governador e na Simone [Tebet] (PMDB) para senadora. O livre arbítrio do voto é uma coisa. Na delegação nacional, eu vou levar os delegados, que são 16, para votarem na manutenção do Michel Temer (PMDB) como vice dela”, disse durante o lançamento da pedra fundamental da ADM, fábrica de processamento de proteína de soja, em Campo Grande.

“Aqui o diretório vai se abster. Provavelmente, 99% do diretório vai levar o partido a fazer aliança com o PSB”, emendou. Puccinelli garantiu que não votará em Eduardo Campos, mesmo se o partido declarar apoio ao pré-candidato. “Eu vou votar na Dilma, quem quiser se unir a mim que me acompanhe”, esclareceu.

Para o governador, “não tem problema” Nelsinho estar em uma aliança com Eduardo Campos. “Assim como poderá ter correligionários meus que vão votar no Aécio ou no Zé Maria. Não existe racha no partido”, destacou.

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