Assinatura de convênio em MS reforça plano para tirar Brasil do mapa da fome
Deputada e senadora falaram sobre insegurança alimentar agravada a partir da covid-19
Assinado há pouco o termo de adesão de Mato Grosso do Sul ao “Plano Brasil Sem Fome”, programa do governo federal que tem como objetivo a erradicação da insegurança alimentar e conta com recurso de R$ 120 milhões. O evento está sendo realizado no Bioparque, com a presença de três ministros, onde também será sancionada, pelo governador Eduardo Riedel (PSDB), a Lei do Pantanal.
A cerimônia, realizada no Bioparque Pantanal, divulgou a liberação de R$ 120 milhões para os programas destinados à erradicação da fome. Parlamentares que abriram a solenidade lamentaram que o país tenha voltado ao Mapa da Fome da ONU (Organização das Nações Unidas). Em 2022, relatório sobre segurança alimentar apontou que 33,1 milhões de pessoas não tinham garantido o que comer, o que foi agravado a partir da covid-19.
Após a assinatura do termo de adesão ao plano, o governo estadual assinou protocolo de intenção para redução da pobreza. Também foi acordada a inserção de inscritos no CadÚnico, de Campo Grande, no mercado de trabalho, por meio de qualificação profissional.
Na sequência, entraram trabalhadores do Atacadão, empresa do Grupo Carrefour, que foram contratados após a qualificação profissional do governo estadual, nas funções de operadores de caixa e atendente de padaria, por exemplo.
Logo em seguida, Eduardo Riedel assinou decreto de apoio à produção sustentável para comunidades indígenas e quilombolas, o Proacinq (Programa de Apoio às Comunidades Indígenas e Comunidades Quilombolas de Mato Grosso do Sul).
A deputada federal Camila Jara (PT) falou em nome dos demais parlamentares da Câmara Federal, destacando a frase do sociólogo Hebert de Souza, o Betinho: “quem tem fome tem pressa”. A parlamentar diz que foi trágico o Brasil voltar para o mapa da fome e que foi preciso presidente que já passou fome se sensibilizar com a situação de mães que não tem café da manhã para os filhos.
Em nome dos senadores, a Soraya Thronicke discursou, dizendo que direciona verbas para a agricultura familiar depois de constatar com crianças sobre a fome entre famílias vulneráveis. “E criança não mente”.
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