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Política

Câmara diz que ação do Gaeco mira procurador jurídico da casa

Agentes levaram um malote com documentos e encaminhou André Scaff para depor

Mayara Bueno e Alberto Dias | 19/05/2016 10:39
André Scaff (esq.), assessor jurídico da Câmara, deixa o prédio da casa de leis na manhã desta quinta, após batida do Gaeco no local (Foto: Divulgação)
André Scaff (esq.), assessor jurídico da Câmara, deixa o prédio da casa de leis na manhã desta quinta, após batida do Gaeco no local (Foto: Divulgação)

A ação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Grupo Organizado), nesta quinta-feira (19), na Câmara Municipal de Campo Grande, tem como foco o procurador-jurídico André Scaff, segundo informa Gustavo Lazzari, também procurador do Legislativo Municipal. O MPE-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul), instituição que o Gaeco é subordinada, ainda não se pronunciou sobre o caso, nem confirmou sobre qual investigação se trata.

Conforme Lazzari, a casa de leis ainda não tem conhecimento do que aconteceu, mas disse que a ação de hoje não tem ligação “com qualquer outra operação, como a Coffee Break, bem com os vereadores e a Câmara”.

Segundo ele, a busca foi restrita a Scaff e só aconteceu na sala dele. Agentes do Gaeco deixaram o prédio carregando um malote, enquanto o procurador foi em camionete própria. Ele teria sido encaminhado para prestar depoimento. O servidor foi secretário de Finanças do prefeito afastado Gilmar Olarte.

A equipe do grupo especial do MPE chegou cedo na casa de leis e foi comandada pelo promotor Marcos Dits. O presidente da Câmara, João Rocha (PSDB), disse que vai se inteirar da ação de hoje antes de se pronunciar. 

Mais cedo, o Ministério Público afirmou que a operação ocorria no Legislativo Municipal e em "outros pontos da cidade", mas não confirmou quais seriam os outros locais. 

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