Candidatos apostam que vontade de mudança motive eleitor em Bandeirantes
Três concorrentes votaram de manhã e dizem que Saúde é maior desafio da futura gestão

Os três candidatos à prefeitura de Bandeirantes, município 70 quilômetros distante de Campo Grande, tiveram que fazer campanha diferenciada na cidade: além de apresentarem propostas, também tiveram que convencer o eleitor a voltar às urnas, depois da cassação do prefeito eleito, Álvaro Urt (PSDB).
RESUMO
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Os candidatos à prefeitura de Bandeirantes, Flávio Paiva (DC), Celso Abranches (PSD) e Tatiane Miyasato (MDB), enfrentam o desafio de reconquistar a confiança dos eleitores após a cassação do prefeito Álvaro Urt. A saúde é a principal demanda da população, com o hospital local enfrentando problemas estruturais e falta de equipamentos. Paiva destaca a insatisfação dos eleitores e a urgência de reformas na saúde, enquanto Abranches acredita que a população busca mudanças. Miyasato, com uma chapa 100% feminina, vê a eleição como uma oportunidade para estabilidade política e enfatiza a necessidade de serviços de saúde de qualidade.
Em entrevista ao Campo Grande News, os três falaram do descrédito dos eleitores e do principal desafio apresentado pela população, o de melhorias no atendimento à saúde.
Flávio Paiva (DC), foi o primeiro candidato a votar, na Escola Estadual Ernesto Solon Borges. “O eleitor está muito descontente com tudo isso e isso que me fez sair candidato nessa disputa”, disse.
Paiva diz que sua candidatura foi bem aceita e que, apesar do tempo exíguo de campanha, um mês, conseguiu visitar a zona rural e urbana, visitando praticamente todas as casas. “Infelizmente, estamos com hospital se arrastando para uma reforma que já dura 5 anos, essa é nossa principal demanda”, afirmou.
Celso Abranches (PSD), votou na Escola Municipal Leontina Luciana da Silva. Ele ficou em segundo lugar na votação de outubro de 2024 e diz que está confiante, apesar do descontentamento da população em voltar às urnas. “As pessoas estão com sede de mudança”, acredita.
A saúde também foi o setor considerado de maior urgência, hoje, considerada "trágica” pelo candidato. Abranches diz que é preciso colocar pessoas técnicas na pasta para resolver a situação. Sobre a campanha, disse que teve facilidade em chegar no eleitor, por ter projetos já apresentados em outubro e que tiveram grande aceitação.
A candidata Tatiane Miyasato (MDB) votou na mesma escola que Abranches, cerca de 20 minutos depois e eles não se encontraram. Para ela, a eleição suplementar será o momento que definição de estabilidade política para Bandeirantes. “Acredito que as pessoas vão ter essa consciência e virão votar”.
Com chapa 100% feminina, diz que essa pode ser a primeira vez que a cidade terá prefeita no comando. “Estou muito confiante que esse tabu será quebrado”. Como os concorrentes, elegeu a Saúde como principal desafio. “É a principal demanda que o povo clamou nessa caminhada, serviço com qualidade, com especialistas e com exames que a gente possa realizar aqui no município”.
O Hospital Municipal João Carneiro de Mendonça teve a estrutura física finalizada em março de 2025, mas ainda não tem equipamentos e equipe constituída.
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