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Política

Carlão vê semelhança entre Bernal e Contar, ao reforçar apoio a Riedel

Presidente da Câmara Municipal afirma não querer repetir mesma experiência que a Capital teve com ex-prefeito

Gabriela Couto | 15/10/2022 11:28
Campo Grande News - Conteúdo de Verdade
Presidente da Câmara Municipal, vereador Carlão (PSB). (Foto: Izaías Medeiros)
Presidente da Câmara Municipal, vereador Carlão (PSB). (Foto: Izaías Medeiros)

O presidente da Câmara Municipal, Carlos Borges, o Carlão (PSB), participou do café da manhã na casa da prefeita Adriane Lopes (Patriota) neste sábado (15) e saiu do encontro convicto com a decisão de apoiar a candidatura de Eduardo Riedel (PSDB), na disputa pelo governo no segundo turno das eleições.

“Estava adesivando no Sóter com vários amigos e aceitei ajudar. A classe política tem que votar em pessoas que têm preparo para governar. O Capitão Contar (PRTB) quer governar sem apoio da Assembleia, sem apoio da classe política, dos poderes, do Ministério Público. Ele quer fazer um governo solo e ninguém governa sozinho”, destacou.

Com a missão de coordenar as equipes que vão trabalhar em prol do tucano na região do Segredo, o vereador destacou que está empenhado em não deixar o Estado passar pelo mesmo episódio que a Capital, quando foi administrada pelo ex-prefeito Alcides Bernal (PP).

“Tô na Câmara e sei que não aprovo uma moção de congratulação sem apoio e sei os votos dos pares. Mato Grosso do Sul não pode voltar atrás e nem parar. Temos que avançar pra frente. Tive esse problema com Campo Grande, com ex-prefeito Bernal, que entrou querendo governar sozinho. Campo Grande parou e estamos com problema até hoje de obras paradas, porque ele parou as obras e abriu uma investigação. Até hoje não foram concluídas as investigações”, comparou Carlão.

Ele ainda criticou o mandato do adversário de Riedel. “O Contar foi deputado estadual quatro anos e não tem um projeto de lei a favor de Mato Grosso do Sul. Ele só votou ‘não’ nas matérias boas. Ele não ajudou a população. O mandato dele não teve entrega. É de falácia, de discussão, de política e de microfone”, acrescentou.

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