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Política

CPI quer saber preço do combustível da refinaria até chegar à bomba

Priscilla Peres e Leonardo Rocha | 17/02/2016 11:06
Deputados reunidos na CPI dos Combustíveis, ontem (Foto: Wagner Guimarães / Assembleia Legislativa)
Deputados reunidos na CPI dos Combustíveis, ontem (Foto: Wagner Guimarães / Assembleia Legislativa)

A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investiga o preço dos combustíveis em Mato Grosso do Sul quer saber o valor cobrado nas refinarias, nas distribuidoras e nos postos, para avaliar se há aumento abusivo em alguma parte do processo. Os pedidos foram aprovados na reunião de terça-feira (16).

O Ministério das Minas e Energia receberá requerimento pedindo o valor do combustível vendido nas refinarias e nas bases distribuidoras. Já as secretarias de Fazenda de MS, São Paulo e Paraná, a CPI quer saber o preço do combustível de todo o processo, desde o início ate chegar na bomba.

Para a Setlog (Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário de Cargas de MS), a CPI enviou um requerimento para saber qual o impacto do frete no preço do combustível.

De acordo com o proponente da investigação, o deputado José Carlos Barbosa (PSB), afirma que a Comissão está preparada para tomar os caminhos jurídicos necessários. Segundo ele, dentre as solicitações estão às escriturações ficais individuais das empresas, documentos que podem ser considerados como sigilosos.

“Os documentos são fundamentais para que possamos entender a dinâmica da elaboração do preço na bomba”, explicou o presidente. Depoimentos só serão pedidos, caso haja dúvida nos documentos enviados.

“Existe sim a possibilidade de recorrer ao judiciário. As informações que estamos solicitando são de interesse da sociedade e é importante que tenhamos respostas. A CPI está preparada para enveredar por esse caminho se for necessário. Esperamos contar com a boa vontade de todos antes de qualquer decisão nesse sentido”, afirmou Barbosinha.

A próxima reunião da CPI está marcada para terça-feira, 23.

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