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Política

Depois de presidente, vice do PSD pede exoneração da prefeitura

Robison Gatti Vargas também exercia o cargo de secretário adjunto na secretaria de articulação da prefeitura

Jhefferson Gamarra | 04/10/2022 16:29
Antônio Lacerda e Robison Gatti (Foto: Divulgação/PSD)
Antônio Lacerda e Robison Gatti (Foto: Divulgação/PSD)

Vice-presidente do PSD, ligado ao ex-prefeito Marquinhos Trad, Robison Gatti Vargas, anunciou nesta terça-feira (4), que deixará a prefeitura de Campo Grande, onde exercia o cargo de secretário adjunto na Segov (Secretaria Governo e Relações Institucionais).

“Me desligo hoje da prefeitura, foi uma decisão pessoal”, resumiu Gatti. Essa é a segunda baixa de homens de confiança do ex-prefeito, após o resultado da fracassada campanha nas eleições deste ano.

Ontem (3), o titular da pasta de articulação da prefeitura, Antônio César Lacerda, ligado a Marquinho Trad, comunicou a saída do cargo de secretário, onde estava desde janeiro de 2017.

Além de não conseguir emplacar a candidatura de Marquinhos Trad ao Governo, que conquistou apenas 124.795 votos e amargou a 6ª colocação na disputa, Lacerda, que é presidente do diretório municipal do PSD na Capital, também passou longe de eleger o filho, André Lacerda  que teve 2.598 para deputado estadual. No PSD, apenas o ex-secretário de finanças municipal Pedrossian Netto, conseguiu votos suficiente para se eleger deputado estadual.

"Apenas se houver solicitação" - A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (Patriota), garantiu nesta terça-feira (4) ao Campo Grande News, que não irá prover uma “dança das cadeiras” no primeiro escalão da prefeitura, mas que as trocas serão atendidas em caso de decisão pessoal dos titulares

Só vamos trocar se houver alguma solicitação, porque eu conheço a equipe, trabalhamos juntos durante por cinco anos e não temos nenhuma troca pela frente, a não ser que eles tenham algum projeto novo e queiram seguir outro caminho”

Em relação a exoneração de Lacerda, que ainda não foi publicada em Diário Oficial, a chefe do Executivo entendeu como natural argumentando que se tratava de um cargo meramente político. “Ele mesmo pediu demissão, por ser o presidente estadual do PSD e por ser um cargo político, teve a necessidade desta troca, mas foi por pedido dele”, frisou.

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