Deputados aprovam projeto que amplia licenças e direitos a temporários
Parlamentares ainda aprovaram a prorrogação por um ano do Plano Estadual de Educação
Os deputados estaduais aprovaram, em primeira discussão, o Projeto de Lei 242 de 2024, que amplia licenças e direitos a servidores temporários. A proposta inclui a prorrogação de contratos para gestantes e garante licença saúde, paternidade, luto e núpcias.
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Os deputados estaduais aprovaram diversos projetos de lei, incluindo o Projeto de Lei 242 de 2024, que amplia licenças e direitos para servidores temporários, garantindo prorrogação de contratos para gestantes e licenças de saúde, paternidade, luto e núpcias. Também foi aprovado o Projeto de Lei 240 de 2024, que prorroga o Plano Estadual de Educação até dezembro de 2025. O Projeto de Lei 242 de 2024 estabelece normas para a inspeção de produtos de origem animal, abrangendo todo o ciclo produtivo, e outros projetos que visam fomentar a pesquisa e inovação, além de adequar a estrutura administrativa do governo no setor de tecnologia da informação.
O texto propõe mudança na contratação de servidores por tempo determinado na administração pública estadual, entre elas a inclusão de um novo inciso que permite a prorrogação dos contratos temporários até cinco meses após o parto. Essa alteração se baseia no entendimento do STF que reconhece a estabilidade provisória da gestante.
O projeto também determina que a remuneração dos servidores temporários será estabelecida por meio de edital e poderá ser reajustada anualmente, de acordo com o índice oficial de inflação.
A proposta garante, ainda, aos contratados de forma temporária, direitos a licenças, incluindo licença para tratamento de saúde, licença-maternidade de 120 dias, licença-paternidade de cinco dias, licença luto de dois dias por falecimento de parentes próximos e licença núpcias de três dias.
Plano Estadual de Educação - Os parlamentares ainda aprovaram o Projeto de Lei 240 de 2024, que prorroga o Plano Estadual de Educação, apresentado em 2014 e com validade até dezembro deste ano. A proposta do governo amplia vigência por mais um ano, valendo até dezembro de 2025.
De acordo com o deputado estadual Pedro Kemp (PT), ao longo dos próximos meses, o governo vai promover encontros para a elaboração de um novo plano. A medida segue a decisão federal que também estendeu o prazo do PNE (Plano Nacional de Educação) por mais um ano.
Fiscalização de produtos animais - Também foi aprovado o Projeto de Lei 242 de 2024, que busca consolidar e detalhar as normas que regem a inspeção e fiscalização dos produtos de origem animal, abarcando todo o ciclo produtivo: desde o recebimento e manipulação de matérias-primas até o armazenamento, embalagem e transporte dos produtos.
As ações envolvem a fiscalização dos aspectos sanitários e industriais relacionados à produção de alimentos de origem animal, tanto antes quanto após o abate de animais, abrangendo ainda questões como o acondicionamento, a rotulagem e o transporte dos produtos. O projeto ainda propõe a inclusão de dispositivos para disciplinar as condições em que são aplicadas multas, estabelecendo normas sobre a redução de valores, o parcelamento das dívidas e a aplicação de medidas cautelares.
Outros projetos - Ainda foram aprovados mais quatro projetos de lei apresentados pelo Governo do Estado. O Projeto de Lei 244 de 2024, que cria um arcabouço normativo estadual que fomenta a pesquisa, o desenvolvimento científico e tecnológico, e a inovação, alinhando-se às diretrizes constitucionais e legais sobre o tema.
Já o Projeto de Lei 250 de 2024, adequa as atribuições funcionais, categorias de classe e remuneração do cargo de advogado de que trata a carreira de assistência jurídica. Também foi aprovado o Projeto de Lei 243 de 2024, que estabelece a atividade exercida pelos auditores independentes deve observar as normas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Por fim, os deputados aprovaram o Projeto de Lei 249 de 2024, altera a carreira de Gestão de Tecnologia da Informação no Estado e que trata da área de TI no grupo saúde. O objetivo é adaptar a estrutura administrativa do governo estadual, transferindo as atividades de TI para a Secretaria Estadual de Governo e Gestão Estratégica (Segov), e integrar o cargo de analista de sistemas do grupo saúde à carreira de gestão de tecnologia da informação.
A reorganização dos quadros de pessoal visa proporcionar um tratamento igualitário entre os profissionais de TI do governo e da saúde.
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