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Política

Deputados lamentam morte de Goldoni e pedem ações efetivas na fronteira

Leonardo Rocha | 16/09/2015 13:37
Rinaldo diz que deveria ter uma parceria entre Governo Federal e Paraguai na área de fronteira (Foto: Roberto Higa/ALMS)
Rinaldo diz que deveria ter uma parceria entre Governo Federal e Paraguai na área de fronteira (Foto: Roberto Higa/ALMS)
Paulo Corrêa diz que não se pode esperar muito do Governo Federal ou do ministro da Justiça (Foto: Roberto Higa/ALMS)
Paulo Corrêa diz que não se pode esperar muito do Governo Federal ou do ministro da Justiça (Foto: Roberto Higa/ALMS)

Os deputados lamentaram a morte do ex-prefeito de Ponta Porã, Oscar Goldoni, que foi assassinado ontem (15), em Ponta Porã, em frente ao Detran (Departamento Estadual de Trânsito). Eles também pediram ações mais efetivas na região de fronteira, com um comprometimento maior do governo federal e até parcerias na área de segurança com o Paraguai.

Os parlamentares fizeram um minuto de silêncio em homenagem ao ex-deputado e uma moção de pesar. Eles lembraram que Goldoni teve papel importante na política do Estado, tanto como prefeito de Ponta Porã, como deputado estadual e federal, na busca de verbas para os municípios do interior. “Quando era prefeito de Coxim, consegui duas vezes verba federal, por intermédio dele”, revelou Junior Mochi (PMDB).

Os deputados Pedro Kemp (PT) e Renato Câmara (PMDB) acreditam que o Sisfron (Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras) seja o programa adequado para se levar uma melhor fiscalização e ação de segurança na região. “Sabemos que o local tem um histórico destes crimes, por isso precisa de um planejamento e estudo aprofundado sobre o tema”, disse Kemp.

Para Rinaldo Modesto (PSDB), líder do Governo, um trabalho em conjunto do Governo Federal, em parceria com o Paraguai, poderia ter resultados positivos e diminuir a criminalidade. “Existem muitos assassinatos desta natureza, além de outras práticas ilegais, precisamos mudar o quadro”.

Mochi lembrou que na semana passada, o ministro do TCU (Tribunal de Contas da União) esteve no Estado, justamente para tratar deste assunto. “Nós precisamos de uma política nacional na região, não temos no momento, existe uma área de fronteira seca com Paraguai e Bolívia de grande extensão, com atividades ilegais”.

Para Paulo Corrêa (PR) um crime como este mostra que a região não tem a devida atenção do Governo Federal, que está devendo muito na área de fronteira. “Não tenho esperança de mudança, o que esperar deste governo ou do ministro de Justiça?”, disse ele.

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