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Política

Em nota, PMDB em MS reitera pedido de rompimento com governo do PT

Partido também condenou a nomeação de Lula na Casa Civil

Mayara Bueno | 18/03/2016 12:00
Junior Mochi, presidente do PMDB em MS. (Foto: Arquivo)
Junior Mochi, presidente do PMDB em MS. (Foto: Arquivo)

Depois das últimas notícias sobre o governo de Dilma Rousseff (PT), o PMDB de Mato Grosso do Sul reiterou o pedido de rompimento do partido com o PT, com a entrega de todos os cargos federais. Também condenou a nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Casa Civil. A posse está suspensa pela Justiça, por enquanto, mas a medida provocou reações e protestos imediatos.

Em nota, assinada pelo presidente Junior Mochi, o PMDB reafirmou a posição definida na convenção nacional, que aconteceu no sábado (12), de “imediato rompimento com o governo federal”. Os peemedebistas também condenaram a nomeação de Lula, dizendo que trata-se de um ato “que fere a Justiça e é contrário aos interesses do povo brasileiro”.

O partido declarou ser a favor do impeachment de Dilma – a presidente enfrenta processo na Câmara dos Deputados, aberto na quinta-feira (17). “Ela não tem mais condições políticas e nem credibilidade para conduzir o País através da crise, razão pela qual o PMDB-MS orienta a sua bancada no Congresso nacional a votar pelo impeachment”, traz trecho da nota.

Declaração assinada pelo presidente nacional do partido e vice-presidente da República, Michel Temer, elenca outros 11 estados que pedem que o PMDB rompa com o governo. Em MS, o pedido do fim da aliança foi feito diretamente para Temer, que veio ao Estado em 4 de março.

No sábado, a legenda já havia pedido a entrega imediata de todos os cargos federais ocupados por peemedebistas. Mesmo assim, o deputado Mauro Lopes, de Minas Gerais, assumiu a Aviação Civil ontem. Assim como o partido nacional, em Mato Grosso do Sul o pedido é para demissão do parlamentar ou expulsão do PMDB por descumprir decisão da convenção.

A nota, datada desta sexta-feira, é assinada pelo presidente do partido no Estado, deputado estadual Junior Mochi, vereadora Carla Stephanini, presidente do PMDB Mulher de MS, pela presidente PMDB Afro-MS, Ana José Alves Lopes, e por Maicon Nogueira, presidente da JPMDB.

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