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Política

Governo nomeia integrantes de grupo que irá avaliar Casa da Mulher Brasileira

Carla Stephanini será a coordenadora do trabalho, que deverá apresentar relatório em 180 dias

Por Ketlen Gomes | 21/08/2025 10:35
Governo nomeia integrantes de grupo que irá avaliar Casa da Mulher Brasileira
Grupo fará relatório com avaliação de estrutura da Casa da Mulher Brasileira. (Foto: Juliano Almeida)

Foi publicado no DOE (Diário Oficial do Estado) desta quinta-feira (21) o nome dos integrantes do GTI (Grupo de Trabalho Interinstitucional) que vai elaborar um diagnóstico da estrutura física da Casa da Mulher Brasileira de Campo Grande e propor um plano de adequação para aprimorar os serviços oferecidos.

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O governo de Mato Grosso do Sul instituiu um Grupo de Trabalho Interinstitucional para avaliar a estrutura física da Casa da Mulher Brasileira de Campo Grande. O grupo, coordenado por Carla Stephanini, conta com representantes de diversas instituições públicas e tem 180 dias para apresentar propostas de melhorias.A iniciativa surge após dez anos da construção do espaço e considera o crescimento populacional de 11,7% na capital. Em fevereiro, foram relatadas condições precárias no prédio, incluindo problemas estruturais e falhas no atendimento. Uma licitação de R$ 454 mil para reforma foi relançada em julho, prevendo reparos diversos na unidade.

Entre os integrantes estão Carla Stephanini, representante da SEC (Secretaria de Estado de Cidadania), Lizandra Bazarqui de Oliveira Pereira Jikimura, da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública), e Gabriela Bernardes Lima, do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul). Também fazem parte do grupo representantes do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), da DPEMS (Defensoria Pública do Estado) e da Prefeitura.

A coordenação será de Carla Stephanini. A escolha dos nomes priorizou profissionais com formação em engenharia ou arquitetura, além de servidores com experiência em políticas públicas para mulheres em situação de violência, conforme a Resolução Normativa nº 10, publicada no dia 6 de agosto, que criou o grupo.

A medida leva em conta os mais de 10 anos desde a construção da Casa da Mulher Brasileira e o crescimento de 11,7% da população de Campo Grande, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Também atende ao Acordo de Cooperação Técnica nº 001/2025, firmado entre governo e prefeitura, que prevê gestão compartilhada da unidade.

“A Casa da Mulher Brasileira abriga uma gama de serviços prestados por diferentes instituições públicas, com demanda de espaço físico distinta e essencial para o atendimento integrado”, afirma a resolução.

O grupo terá 180 dias para apresentar relatório técnico com propostas de reforma, ampliação ou adequação do espaço, garantindo a continuidade do atendimento humanizado às mulheres vítimas de violência.

Medidas - Essa não é a primeira iniciativa para rever a estrutura da unidade. Em abril, a prefeitura criou outro GTI para avaliar e propor mudanças no atendimento. Além disso, em julho foi relançada licitação de R$ 454 mil para reforma, após o cancelamento de um edital anterior. A proposta inclui troca de telhado, piso, portas, pintura e outros reparos.

Em fevereiro, o Campo Grande News mostrou em reportagem as condições precárias do prédio, com forros danificados, pisos rachados, portas e janelas enferrujadas, calor excessivo e falhas no acolhimento. O debate ganhou força após o feminicídio da jornalista Vanessa Ricarte, quando vieram à tona áudios em que a vítima relatava falhas no atendimento da Casa da Mulher Brasileira.

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