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Política

Marçal diz “sim” a Reinaldo e se filia ao PSDB dia 20 para disputar prefeitura

Helio de Freitas, de Dourados | 12/06/2015 10:15
Marçal Filho aceitou convite e vai se filiar ao PSDB na convenção estadual, dia 20 deste mês (Foto: Arquivo)
Marçal Filho aceitou convite e vai se filiar ao PSDB na convenção estadual, dia 20 deste mês (Foto: Arquivo)

O ex-deputado federal Marçal Filho vai regressar ao PSDB quase duas décadas após deixar o ninho tucano. A convite do governador Reinaldo Azambuja, o radialista douradense assina ficha de filiação no dia 20 deste mês em Campo Grande.

Sem conseguir se reeleger para a Câmara Federal no ano passado, Marçal chegou a afirmar no microfone de sua rádio, um dia após a derrota, que nunca mais disputaria um cargo eletivo. Entretanto, deve ser o candidato do PSDB à prefeitura de Dourados em 2016.

Ao Campo Grande News, Marçal Filho confirmou nesta sexta-feira que vai se filiar ao partido do governador e disse que o ato do dia 20, durante convenção estadual do partido, será apenas simbólico, pois a intenção é realizar um grande evento em Dourados, para marcar seu regresso ao PSDB.

A confirmação da filiação do radialista ao partido de Reinaldo Azambuja ocorre quatro dias depois de fracassar a tentativa do ex-governador André Puccinelli de manter Marçal no PMDB. Na segunda-feira André esteve em Dourados e conversou com Marçal Filho, mas ele manteve a decisão de deixar a legenda peemedebista.

Com a saída de Marçal, diminui a disputa interna que existe no PMDB douradense quanto ao candidato a prefeito no ano que vem. Agora só existem dois pré-candidatos – a vereadora Delia Razuk e o deputado federal Geraldo Resende. Entretanto, Delia já admite a possibilidade de também deixar o partido.

Ditadura – Na segunda-feira, Marçal disse ter informado ao ex-governador que o principal motivo para deixar o PMDB seria o conflito com Geraldo Resende: “Temos aqui um ditador, que há dois anos diz que é candidato, assim não se constrói nada”.

Geraldo Resende, que comanda o diretório do PMDB em Dourados, culpou a falta de articulação política de Marçal: “Há 23 anos não temos candidato. Neste período, o suplente de deputado foi presidente do partido por mais de 10 anos e não conseguiu construir uma candidatura”.

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