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Política

Marun adia para a próxima quinta-feira a votação da reforma da Previdência

Sob a justificativa de atender aos debates solicitados pela oposição, a nova data definida será uma semana depois da greve geral contra a proposta

Lucas Junot | 27/04/2017 15:32
Carlos Marun é o presidente da comissão especial que trata da reforma da Previdência na Câmara (Foto: Agência Câmara)
Carlos Marun é o presidente da comissão especial que trata da reforma da Previdência na Câmara (Foto: Agência Câmara)

O presidente da Comissão Especial que trata da Reforma da Previdência (PEC 287/16) na Câmara dos Deputados, Carlos Marun (PMDB), adiou para a semana que vem o final da discussão do relatório do deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA). Antes prevista para o dia dois de maio, o texto agora deverá ser votado na quinta-feira (4).

De acordo com Marun, a intenção é finalizar a lista de inscritos para discussão na terça-feira (2) e votar o substitutivo até quinta-feira (4). Ele justificou que “o plenário da Câmara estará mais tranquilo nos próximos dias, o que vai permitir uma maior concentração de deputados na comissão especial”.

Votação - Para Marun, o placar da votação da reforma trabalhista, realizada ontem, que teve 297 votos a favor, não foi tão ruim para o governo, embora esteja abaixo dos 308 votos necessários para aprovar a reforma da Previdência.

Segundo ele, os votos estão em ritmo crescente. "Estamos a 12 votos deste placar. Sei que muita gente que votou ontem não tem hoje ainda a intenção de votar a reforma da Previdência”, admitiu o deputado.

Contudo, ele acredita que “existe um universo sólido de deputados que entende que o Brasil precisa crescer, que são defensores de um projeto que englobe a responsabilidade fiscal. Então, nós temos um grupo substancial e robusto de deputados que a princípio, ou por princípios, têm toda a condição de estar conosco na votação da Previdência".

Greve geral - Apesar do acordo com a oposição para não haver obstrução na leitura do relatório da reforma da Previdência e dos constantes protestos contra a proposta, a nova data fica a uma semana da greve geral, marcada para esta quinta-feira (28) em todo o Brasil.

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