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Política

Ministra Simone Tebet chega a Campo Grande no final de semana

Ela se reunirá com o governador, Eduardo Riedel, e discutirá questão indígena e assoreamento do Rio Taquari

Guilherme Correia e Jéssica Benitez | 08/05/2023 11:40
Simone Tebet em Campo Grande, no ano passado, ainda como candidata à presidência pelo MDB. (Foto: Arquivo/Campo Grande News)
Simone Tebet em Campo Grande, no ano passado, ainda como candidata à presidência pelo MDB. (Foto: Arquivo/Campo Grande News)

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, desembarca em Campo Grande na próxima sexta-feira (12). Segundo o governador, Eduardo Riedel (PSDB), haverá reunião para tratar de pautas federais, tais como a questão de disputas fundiárias entre indígenas e ruralistas, infraestrutura e o assoreamento do Rio Taquari, no Pantanal sul-mato-grossense.

O secretário da Casa Civil de Mato Grosso do Sul, Eduardo Rocha, afirmou que ela aproveitará o final de semana para comemorar o Dia das Mães e também se reunir com representantes do governo estadual. Na semana passada, Riedel já havia se encontrado, em Brasília (DF), com a ministra e com o titular do Ministério das Cidades, Jader Filho, para elaborar projetos de habitação.

A previsão é que Tebet volte à capital federal na segunda-feira (15). O convite partiu do próprio governador. Esta é a primeira vez em que Tebet volta ao seu estado de origem, enquanto ministra da gestão Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Pautas - Historicamente, indígenas e fazendeiros travam diversas disputas em território sul-mato-grossense. Recentemente, a área da Laranjeira-Ñanderu, no município de Rio Brilhante, foi motivo de conflito - em 8 de março deste ano, indígenas ocuparam sede da Fazenda do Inho.

A tentativa de retomada motivou até que a ministra dos Povos Originários, Sônia Guajajara, fosse ao município, em busca de discutir uma tentativa de conciliação.

Cinco dias antes, eles foram expulsos do local pela Polícia Militar e três lideranças foram presas. Eles foram liberados por ordem da Justiça, posteriormente. Segundo o Cimi (Conselho Indigenista Missionário), a ação policial não tinha ordem da Justiça e os indígenas tomaram a decisão de ampliar a ocupação até a sede após serem provocados por arrendatários de terras próximas ao acampamento onde estavam.

Em sessão na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Pedro Pedrossian Neto (PSD) chegou a cobrar responsabilização por quaisquer crimes a serem apurados, bem como exigiu que o Estado brasileiro resolva a situação. Ele aproveitou a tribuna para afirmar que pediu à Simone Tebet para que recursos sejam angariados para indenizar os envolvidos.

Outra questão a ser abordada é o assoreamento do Rio Taquari. Ambientalistas afirmam que a situação se agravou na região devido à rápida e desordenada expansão da atividade agropecuária no planalto da bacia do rio, na década de 1970. Isso intensificou a entrada de sedimentos na planície pantaneira, originando o problema ambiental e socioeconômico do Pantanal.

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