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Política

MPF cobra rapidez em investigação de prefeito suspeito de coagir eleitores

Rudi Paetzold é suspeito de usar programas sociais para pedir votos; caso foi exposto em rede nacional

Por Lucas Mamédio | 17/07/2024 16:37
Rudi Paetzold em discurso na cidade de Coronel Sapucaia (Foto: Arquivo)
Rudi Paetzold em discurso na cidade de Coronel Sapucaia (Foto: Arquivo)

O Ministério Público Federal, por meio da Procuradoria Eleitoral, pediu agilidade da Polícia Federal no inquérito que investiga o prefeito de Coronel Sapucaia, Rudi Paetzold (MDB) e também a secretária municipal de Assistência Social, Ivone Paetzold Soares, pelo crime de coação eleitoral no 2º turno das eleições de 2022.

Em parecer, o procurador regional eleitoral, Silvio Pettengill Netto, concordou com pedido da PF para estender o prazo do inquérito por mais 90 dias, mas pediu rapidez".

"Considerando a iminência do pleito vindouro (2024) e o potencial envolvimento do prefeito nos fatos sob investigação, esta Procuradoria solicita os bons préstimos da autoridade policial, a fim que as diligências sejam ultimadas com a maior brevidade possível'', disse o procurador.

O caso ganhou repercussão em novembro de 2022 após denúncia do programa Profissão Repórter, da TV Globo. De acordo com o que foi exposto, o prefeito é suspeito de usar como pretexto programas sociais e pedir votos para si e para o então candidato à presidência, Jair Bolsonaro (PL)

Conforme o programa, as famílias participaram de reunião sobre os programas Mais Social, do Governo do Estado, e Auxílio Brasil, do Governo federal.

“Analisando-se todo o material coletado na presente investigação, resta claro que as reuniões que ocorram no município de Coronel Sapucaia nos dias 26,27 e 28 de outubro de 2022, às vésperas das do segundo turno das eleições para Governador e Presidente da República, tinham o claro objetivo de aliciar e coagir os eleitores locais a votar nos candidatos da situação, utilizando-se da grave ameaça de não haver continuidade de programas sociais tanto estaduais quanto federais”, justifica o procurador.

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