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Política

Prefeitura justifica vetos à LDO, mas decisão final será nesta terça

Vereadores votam se mantêm ou derrubam emendas vetadas pela prefeita ao orçamento de 2026

Por Ketlen Gomes | 01/09/2025 15:35
Prefeitura justifica vetos à LDO, mas decisão final será nesta terça
Vereadores Otávio Trad e Herculano Borges conversam com Papy, presidente da Câmara. (Foto: Divulgação/Izaias Medeiros)

Está prevista para esta terça-feira (2) a votação dos vetos da prefeita Adriane Lopes (PP) à LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), durante sessão ordinária da Câmara Municipal de Campo Grande.

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Câmara Municipal de Campo Grande vota vetos da prefeita à LDO nesta terça-feira. A prefeita Adriane Lopes (PP) vetou 36 das 241 emendas apresentadas à Lei de Diretrizes Orçamentárias, incluindo propostas como restaurantes populares e policlínica LGBTQIAPN+. Justificativas alegam inviabilidade de prazos e exigências. Presidente da Comissão de Finanças e Orçamento, vereador Otávio Trad (PSD), afirma que justificativas foram apresentadas e alguns pontos serão discutidos em plenário. Prefeita entregou PPA 2026-2029 e LOA 2026 e discutiu vetos com vereadores. Votação ocorrerá na 46ª sessão ordinária, juntamente com veto parcial a projeto sobre erradicação da murta.

Segundo o vereador Otávio Trad (PSD), presidente da Comissão de Finanças e Orçamento, as justificativas dos vetos já foram apresentadas aos parlamentares, mas alguns pontos ainda poderão ser discutidos em plenário.

“As razões e fundamentações já foram expostas e publicizadas para os vereadores e para Campo Grande. Geralmente o presidente faz uma reunião antes da sessão e coloca para votação em destaque aqueles vetos sem consenso, e em bloco, os que já têm acordo”, explicou Trad.

Na manhã desta segunda-feira (1º), a prefeita esteve na Câmara para entregar o PPA (Plano Plurianual) 2026–2029 e a LOA (Lei Orçamentária Anual) de 2026. Ela também se reuniu com parlamentares para tratar dos vetos à LDO e das emendas impositivas.

O vereador Otávio Trad avaliou que a reunião foi rápida e não trouxe novidades em relação aos pontos vetados pelo Executivo. Em relação às emendas impositivas, não houve veto e, por isso, permanece o valor de R$ 830.267,86. Já o presidente da Câmara, Epaminondas Vicente Silva Neto, o Papy (PSDB), disse que tudo está “caminhando nos conformes”.

“A Comissão de Orçamento está ouvindo a gestão sobre o que é fundamental manter vetado, mas a palavra final será dos vereadores amanhã em plenário”, reforçou Papy.

O que foi vetado - Do total de 241 emendas apresentadas, a prefeita vetou 36, incluindo propostas como a criação de restaurantes populares, a implementação de uma policlínica especializada para a população LGBTQIAPN+, a atualização quinzenal do Portal da Transparência e a obrigatoriedade de um cronograma detalhado para execução das emendas impositivas.

Entre as justificativas do Executivo estão prazos e exigências consideradas inviáveis diante dos trâmites administrativos e do arcabouço legal vigente. “Não tem como prever o que vai acontecer. Todas as razões já foram informadas e publicizadas. Alguns pontos importantes foram explicados pela secretária individualmente”, destacou Trad.

A 46ª sessão ordinária acontece nesta terça-feira (2), a partir das 9h. Além dos vetos à LDO, também estará em pauta o veto parcial ao Projeto de Lei nº 11.616/25, que trata da erradicação e substituição da planta exótica murta em Campo Grande.

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