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Política

Professores lotam Câmara após boato de votação de reajuste

Categoria se mobilizou para acompanhar possível apreciação do projeto que concede reajuste parcelado de 4,17%

Jones Mário e Fernanda Palheta | 16/07/2019 10:23
Professores lotam plenário da Câmara Municipal a fim de acompanhar possível votação de reajuste (Foto: Henrique Kawaminami)
Professores lotam plenário da Câmara Municipal a fim de acompanhar possível votação de reajuste (Foto: Henrique Kawaminami)

Professores da Reme (Rede Municipal de Ensino) lotam o plenário da Câmara Municipal na manhã de hoje, quando será realizada a última sessão antes do recesso parlamentar. A categoria se mobilizou para acompanhar possível votação do projeto que concede reajuste parcelado de 4,17%. A matéria não está na pauta, mas foi encaminhada à Casa pelo prefeito Marquinhos Trad (PSD) na semana passada.

Os professores da Reme teriam recebido informação de que o projeto iria ao plenário hoje. O ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública) convocou assembleia para ontem e deliberou o acompanhamento da sessão de hoje da Câmara, segundo explica o presidente da entidade, Lucílio Souza Nobre.

“Recebemos a informação de que o reajuste entraria na pauta. Nacionalmente, a Educação vem sofrendo um desmonte. A partir de agora a mobilização vai ser constante. Todas as vezes que forem votadas pautas relacionadas à Educação, vamos acompanhar para que nada seja feito por baixo dos panos”, disse.

Lucílio Souza Nobre, presidente do ACP, durante sessão da Câmara (Foto: Henrique Kawaminami)
Lucílio Souza Nobre, presidente do ACP, durante sessão da Câmara (Foto: Henrique Kawaminami)

Professores e prefeitura de Campo Grande formalizaram o reajuste de 4,17%, parcelado. O termo de compromisso foi assinado no dia 2 de julho. No desfecho da negociação, aberta em março, ficou definido que em outubro a categoria terá reajuste de 1%. Em dezembro, serão pagos os 3,17% restantes.

Caso a arrecadação do município tenha superávit, os professores terão aporte de mais 1% em janeiro de 2020, para compensar percentuais atrasados relativos ao piso nacional, que hoje somam 17%.

Até 10h da manhã de hoje, o único vereador presente no plenário era Vinicius Siqueira (DEM). Segundo ele, o restante dos parlamentares está reunido com o prefeito na própria Câmara.

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